ÁGUAS DO TEJO ATLÂNTICO E BERTRAND COMEMORAM DIA MUNDIAL DO SANEAMENTO

Hoje, 19 de Novembro, comemora-se o Dia Mundial do Saneamento e, por isso, as Águas do Tejo Atlântico, em parceria com a Bertrand, lançaram a campanha: “Leia Livros, não crie Monstros”!

O alerta é feito através de um marcador didático de livros, oferecido a todos os clientes Bertrand, onde se lembra que os resíduos que, diariamente, se deitam indevidamente na sanita, tais como toalhetes, cotonetes, cabelos, pensos, preservativos, plásticos, e outros objetos, amontoam-se e entopem as redes de esgotos criando “monstros” que só a muito custo se removem, causando ineficiências no tratamento de águas residuais.

Num Mundo com mais telemóveis do que sanitas e onde 4,5 mil milhões de pessoas não têm acesso diário a uma casa de banho, as Águas do Tejo Atlântico «pensam” nos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovidos pela ONU para o horizonte 2030, nomeadamente o ODS 6, que visam «assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos», salientando que a nossa sociedade deve assumir também, dentro dos meios que dispõe, uma consciencialização da necessária gestão correta da água e do saneamento. Esse é o contributo que a Águas do Tejo Atlântico pretende nesta iniciativa com a Bertrand e com o apoio de todos os que a ela se associarem.

Mas para além da reflexão promovida pelo Dia Mundial do Saneamento, existem pessoas e empresas que 365 dias do ano, sem interrupção, trabalham para que as águas residuais sejam tratadas e valorizadas em equilíbrio com o meio ambiente e reforçando o conceito da Economia Circular. É o caso da Águas do Tejo Atlântico que através das suas 104 Fábricas de Água (ETAR) contribui de forma significativa para a qualidade de rios e praias de Portugal, que por essa via promove os desportos náuticos e o desenvolvimento económicos através do turismo e outras atividades associadas.

São mais de 522 milhões de litros de águas residuais que são tratados diariamente nas suas Fábricas de Água, “carregadas de resíduos” que deviam ter ido diretamente para destino adequado (indiferenciados).

A Águas do Tejo Atlântico (sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos) organizou, no âmbito das comemorações deste dia internacional, uma visita aos Esgotos de Lisboa, que permitiu aos participantes conhecer a complexa rede de esgotos na cidade, que garante que a água residual seja devolvida com qualidade ao rio Tejo,

A visita, iniciou-se no Terreiro do Paço,onde vai dado a conhecer um complexo sistema de controlo de caudal que recebe as águas residuais da Baixa e as encaminha para tratamento, ao mesmo tempo que bloqueia a entrada de água do rio Tejo. Continuou depois com paragem na Estação Elevatória das Agência no Cais do Sodré.


Por debaixo da estátua de D. José I, no Terreiro do Paço, em Lisboa, os visitantes começaram o percurso por espreitar a câmara de controlo de caudal, que para além de receber as águas residuais da zona baixa da capital, impede também a entrada da maré.

Ao percorrer a pé o passadiço da frente ribeirinha, tiveram a oportunidade de descer ao subsolo até à Estação Elevatória das Agências, junto ao quiosque da Ribeira das Naus, onde existe um sistema de drenagem das águas residuais que “remove o lixo que poderia entupir as bombas”, explicou o guia, acrescentando que o bombeamento do esgoto transporta-o para a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alcântara, também conhecida como a fabrica de água.

Fábrica de Água

A Fábrica de Água de Alcântara trata as águas residuais de cerca de 800.000  habitantes da zona ocidental da cidade de Lisboa e de parte dos municípios de Amadora e Oeiras.

A água tratada em Alcântara é devolvida ao rio Tejo em condições que respeitam os mais elevados padrões de segurança ambiental e de saúde pública, contribuindo também para um rio e um estuário mais limpo e cheio de vida.

Parte do caudal tratado é reaproveitado e reutilizado para diversos fins, como rega e lavagens, quer na própria instalação, quer pelo município de Lisboa. As lamas resultantes do processo de tratamento são também valorizadas, nomeadamente como fertilizante agrícola.

Um dos aspetos mais inovadores desta Fábrica é o seu telhado verde, com 27 mil m², que permite reduzir o impacto paisagístico desta grande infraestrutura, situada junto a um parque florestal. O telhado verde traz ainda um melhor isolamento térmico e acústico das instalações.

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