AMBIENTE | O lado verde da Bandeira Azul

A Associação Bandeira Azul e a Águas de Portugal apresentaram o estudo “O Lado Verde da Bandeira Azul – Estudo Piloto dos Benefícios Económico-Ambientais em Seis Municípios Portugueses ”.

“O Lado Verde da Bandeira Azul – Estudo Piloto dos Benefícios Económico-Ambientais em Seis Municípios Portugueses”, pioneiro em Portugal e no contexto europeu, foi apresentado ontem dia 10 de abril na Fábrica de Água de Alcântara – sede da Águas do Tejo Atlântico, empresa do Grupo Águas de Portugal responsável pela gestão e exploração do sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da Grande Lisboa e Oeste.

Este projeto, que contou com a participação dos Municípios de Macedo de Cavaleiros, Matosinhos, Mira, Figueira da Foz, Torres Vedras e Loulé, procurou ensaiar possíveis abordagens técnicas para valorar, em termos económicos, os benefícios socioambientais, de forma a dar maior expressão política e social ao esforço de investimento que tem sido feito nas últimas décadas na promoção de bens e serviços públicos de cariz ambiental.

Segundo informação prestada pela organização, o  envolvimento do Grupo Águas de Portugal foi fundamental devido à importância dos investimentos realizados pelas empresas do Grupo ao longo de mais de duas décadas, nomeadamente através da sua contribuição para a qualidade ambiental, especialmente das águas nas zonas balneares.

O estudo foi promovido e desenvolvido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) sob a coordenação científica de Nuno Gaspar de Oliveira e consultoria do Professor João Oliveira Soares, do Instituto Superior Técnico (IST). O seu desenvolvimento contou com o apoio de uma comissão de acompanhamento, composta por entidades diretamente relacionadas com os temas abordados, nomeadamente: Agência Portuguesa do Ambiente, Águas de Portugal, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Turismo de Portugal, Miguel Marques (especialista em assuntos de economia do mar), Área da Economia do Mar e Secretaria Regional Ambiente e do Mar dos Açores.

No cômputo geral, este estudo foi capaz de identificar, de forma exploratória, entre 25 e 55 milhões de euros de benefícios socioambientais, – decorrentes de anos de esforço na melhoria de algumas áreas balneares com diferentes naturezas e usos – que não foram capturados pela economia como a conhecemos. Este projeto demonstra efetivamente que existe ainda muito trabalho de implementação de metodologias de gestão política e económica-financeira adequadas à gestão transparente e sustentável dos bens e serviços ambientais públicos.


 

 

 

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