LOURES | Autarquia quer Centro Cultural, Estádio Municipal e Interface de Transportes até 2030

Um Centro Cultural, um Estádio Municipal e um Interface de transportes são alguns dos projetos que a Câmara Municipal de Loures pretende desenvolver até 2030, no âmbito de um programa de revitalização da cidade.

Executivo Municipal 2017/2021

Estas propostas fazem parte de um documento designado “Loures a cidade que queremos”, que reúne um conjunto de “ideias para várias zonas da sede do concelho, segundo explicou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares (CDU).

“Trata-se de um conjunto de ideias, articuladas, que pretendemos para a concretização da grande cidade de Loures, em diversas zonas e nas diferentes áreas, nomeadamente ao nível de novas vias, transportes, equipamentos coletivos, estacionamento e parques verdes. Loures tem muito potencial e é esse potencial que queremos aproveitar”, sublinhou.

Bernardino Soares referiu que a intervenção vai incidir em quatro áreas da cidade, nomeadamente nos terrenos do atual campo de futebol do Loures, no bairro das Sapateiras, na zona da Mealhada e na denominada Loures Nascente, que começa agora a ser projetada.

Relativamente à primeira área de intervenção, a ideia passa por transferir o atual campo de futebol do Loures para a urbanização do Infantado (construção de um estádio municipal) e aproveitar os terrenos para criar mais oferta de habitação, comércio, serviços, zonas verdes, estacionamento e percursos pedonais.

Na segunda área de intervenção, que abrange a zona das Sapateiras, onde está instalada a biblioteca municipal, o objetivo passa por reabilitar dois edifícios, recentemente adquiridos pela autarquia, e ali instalar serviços públicos e habitação.

Para esta zona prevê-se, igualmente, que venha a ser construída uma via que ligará o hospital Beatriz Ângelo ao jardim Municipal Rosa Bastos.


Para a terceira área de intervenção, que coincide com a entrada sul da cidade, a intenção é a de “criar uma frente de habitação e serviços e proceder à ampliação do Parque Adão Barata (Parque da Cidade) até à Quinta do Conventinho, onde está instalado o Museu Municipal de Loures.

No entanto, será na denominada Loures Nascente (traseiras da rua da República, junto ao rio de Loures) que se perspetivam as maiores mudanças, uma vez que se pretende construir naquela área um Centro Cultural, um novo Interface de Transportes (com capacidade para receber o metro), uma zona de atividades económicas e o Parque do Rio.

Perspetivam-se, igualmente, alterações no quarteirão do Cinema de Loures, na zona do Mercado (reabilitação do edifício e da praça envolvente) e a reabilitação do edifício 4 de Outubro, local onde foi implantada a República (um dia antes).

O presidente da Câmara de Loures sublinhou que, no caso dos equipamentos públicos, a sua concretização poderá ser feita através do orçamento municipal ou com recurso a fundos comunitários, enquanto as áreas de desenvolvimento urbanístico serão financiadas por investidores privados.

Segundo dados da autarquia, na zona da cidade de Loures vivem cerca de 46 mil habitantes.

 

Fonte: Lusa

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