Marchas Populares – Lista alfabética de termos.

Saiba o que significa!

 Adereço – Utensílio que normalmente transportam os pares volantes.
Aguadeiros – Em número de quatro, os aguadeiros tem a função de auxiliar os marchantes na utilização dos adereços e assegurar o fornecimento de água, não podendo executar qualquer coreografia.
Arcos – Principal ornamentação das marchas populares, obrigatoriamente em número de 12. Devem ser construídos em material leve e resistente e reproduzir os símbolos do Município de Lisboa, da Colectividade, o Santo António e, como opção, os restantes Santos Populares.
Autor – Aquele que escreve os versos das músicas.
Bairros – Conceito fundamental ás Marchas Populares de Lisboa e a partir do qual se organiza o concurso. Corresponde à zona geográfica da cidade onde cada marcha se constitui e ensaia a sua participação.
Cavalinho – Conjunto musical que acompanha cada uma das marchas, formado, atualmente, por 8 músicos.
Colectividade – Associação recreativa ou desportiva que organiza a marcha de cada um dos bairros.
Comissão local – Núcleo bairrista que, a falta de colectividades, organiza os ranchos e as marchas. Foram as grandes impulsionadoras desta exibição.
Concurso – Conjunto de parâmetros avaliados em cada marcha, com vista a sua classificação. O concurso das marchas populares de Lisboa e regido por um regulamento, cujos critérios de avaliação tem sido alteradas e adaptados ao longo dos anos. Nos últimos anos as marchas são avaliadas nas seguintes categorias: Desfile na Avenida da Liberdade, Cenografia, Musicalidade, Letra, Coreografia Figurino, Desempenho do Cavalinho e Melhor composição original apresentada. O cumprimento do regulamento e garantido por um júri especializado em cada uma das categorias.
Desfile – Exibição das marchas num trajecto definido.
Ensaiador – Responsável pelo Tema, Coreografia e Realização de uma marcha.
Figurino – Indumentária dos marchantes. Entre 1934 e 1980 foi imposta pela Câmara Municipal a inspiração em desenhos regionais e tradicionais e,  pelo menos ate a década de 70, os desenhos e a confecção dos trajes eram  da responsabilidade da autarquia. Em 1970 foram já as colectividades que apresentaram os figurinos a CML e desde 1988 cada bairro pode confeccionar o seus trajes livremente, não necessitando da aprovação da edilidade.
Grande Marcha de Lisboa – Introduzida em 1935, a Grande Marcha de Lisboa é uma composição musical (letras e musicas) que deverá ser apresentada por todas as marchas nas exibições e desfile. É seleccionada anualmente por concurso organizado pela Câmara municipal de Lisboa (Concurso da Grande Marcha de Lisboa), sob coordenação da EGEAC desde 2003.
Júri – Composto por 9 elementos, o júri das Marchas Populares tem por funções assegurar o cumprimento do regulamento e avaliar e pontuar as marchas concorrentes nas respectivas especialidades.
Marcha vencedora – Bairro que conquista o primeiro lugar na classificação geral do concurso das Marchas Populares.
Marchantes – Em número obrigatório de 24 pares, os marchantes desfilam trajados, enquanto executam a coreografia e canto, especificamente adequados ao tema da “sua” Marcha.
Mascotes – Trajado como os Marchantes, as mascotes são crianças (par), com idade igual ou inferior a 10 anos.
Padrinhos – Individualidades que apadrinham cada uma das diferentes marchas.
Porta-estandarte – Elemento que conduz a bandeira da colectividade participante.

Fonte: Egeac

Apontamentos de entrevista realizados para a edição Olhares de Lisboa | Marchas 2017

 

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