A crise da habitação está na ordem de, quase, todos os nossos dias deste ano, mas a história é longa! Como chegámos até aqui? O que é preciso fazer para as pessoas conseguirem ter habitação? Quem se deve responsabilizar? São todas estas questões que são abordadas na edição impressa de Olhar Oeiras, onde se fala também das obras da ribeira de Algés e do SATU, que deverá retomar em 2029.
São muitas as dúvidas que surgem sobre o tema da habitação. Foi um dos temas de 2024 e continuará a ser em 2025. Por isso, e em jeito de balanço e tendo em conta o papel importantíssimo de Oeiras em minimizar este flagelo que, neste momento, continua a afligir a sociedade, Olhar Oeiras na sua edição impressa, já disponível para download, dedica uma atenção especial ao I Congresso Internacional de Habitação Pública que, simbolicamente, se realizou no TagusPark em Oeiras. Primeiro concelho a eliminar, no século passado, as barracas, por considerar que “a casa é condição indispensável para a dignidade da família”, lema deste primeiro Congresso Internacional.
Como disse Isaltino Morais, no encerramento deste evento: “Em Oeiras, apostamos e defendemos a ideia de um território onde cada um pode ser ou sonhar ser, onde as oportunidades do futuro existem para todos”, lembrando que a atual crise de habitação tem raízes profundas na falta de investimento público em habitação e reabilitação urbana ao longo das décadas.
Aliás, dias antes, na inauguração do primeiro empreendimento habitacional financiado pelo PRR, o presidente da Câmara de Oeiras defendeu que é através de “mais habitação pública que será possível garantir casa para quem precisa e, assim, terminar com a crise em que vivemos e diminuir a pobreza em Portugal. Só a habitação pública promovida pelo Estado é capaz de reverter o cenário atual.”
Qualidade de vida
Intimamente ligado à habitação está a criação de zonas de lazer. Por isso, tendo sempre em vista a qualidade de vida dos seus munícipes, a Câmara de Oeiras abriu ao público o Pátio das Amendoeiras, no Palácio dos Aciprestes.
A reabilitação deste novo espaço transformou uma zona da quinta, onde existe um pequeno pomar de amendoeiras, num espaço aberto à população. O espaço tem diversas valências para a população: zona de passeio, estacionamento ocasional em eventos da Fundação Marquês de Pombal, da Junta de Freguesia e do Município.
A intervenção na zona mais crítica da ribeira de Algés, em Oeiras, que já arrancou e implicou um investimento global de cinco milhões de euros, é outro dos temas abordados nesta edição impressa. A primeira fase desta obra custa 1,5 milhões de euros.
Mas nada disto seria possível sem a Revolução dos Cravos e, este ano, Oeiras assinalou os 51.º aniversários do 25 de Abril com diversas iniciativas, destacando-se a cerimónia dedicada à reflexão sobre a liberdade e a democracia, tendo inaugurado o segundo painel do projeto ‘Passeio da Democracia’, situado no Passeio Marítimo, junto à Praia de Santo Amaro. Intitulado ‘Verão Quente’, o mural evoca os acontecimentos críticos de 1975, como o 11 de Março.
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