CONCURSO DE MONTRAS MOSTROU CRIATIVIDADE DOS LOJISTAS LISBOETAS

«A criatividade e o empreendedorismo dos comerciantes lisboetas» foram os grandes vencedores do Concurso de Montras de Natal 2018 que, pela primeira vez, se realizou na capital.A montra da Auto Vidreira, Lda foi a primeira classificada no Concurso de Montras de Natal 2018, organizado em conjunto pela Câmara Municipal de Lisboa e pela UACS. Em segundo lugar ficou A Vida Portuguesa e, em terceiro, o Hospital das Bonecas. Receberam Menções Honrosas as montras de Domingos & Nogueira, Lda, e o Pó de Talco.Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, considerou que este concurso de montras contribuiu para fortalecer a «promoção, a valorização e a preservação do comércio de qualidade e autentico nas principais freguesias de Lisboa».No decorrer da cerimónia de entrega de prémio, que se realizou hoje na sede da UACS (União das Associações de Comércio e Serviços), Duarte Cordeiro, assim como a presidente da UACS, Maria de Lourdes Fonseca, fizeram questão de sublinhar que este ano concorreram cerca de 50 estabelecimentos, esperando que, no próximo ano, este número duplique e «apareçam» a concurso 100 comerciantes.Este concurso – segundo o vice-presidente – «vem dar destaque ao que os lojistas tem de bom. Não podemos esquecer que Lisboa é, também, fruto de todo o trabalho desenvolvido pelos nossos comerciantes, tanto em termos de criatividade como de empreendedorismo».

Promovida pela Câmara Municipal de Lisboa e pela União de Associações do Comércio e Serviços, esta iniciativa pretendeu incentivar e promover a modernização e a animação do comércio na cidade de Lisboa.Aliás, a este propósito Duarte Cordeiro salientou que «o comércio pode e deve apostar na inovação», tendo sempre em conta que «boas ideias podem gerar grande negócios».Lurdes Fonseca, presidente da UACS, não quis deixar de salientar que este primeiro concurso «de montras, além de dar vida ao comércio local, levando luz e brilho às montras» e, ao mesmo, serviu para estreita os laços entre os comerciantes e os clientes.Já para Bárbara Coutinho, presidente do júri, «foi surpreendente o número de lojas que foram a concurso», o que, de certa forma, demonstra a dinâmica e a criatividade do comércio lisboeta. Para esta responsável, «uma montra atrativa é um cartão de visita da loja e da cidade».Em 2018, este concurso de montras contou com 49 lojas inscritas, em 11 freguesias, com uma grande diversidade de projetos, tendo estado a concurso lojas de mais de 20 setores de atividade, tão distintos como pronto-a-vestir (homem, senhora e criança), acessórios, sapatarias, desporto, talho, restaurantes, moveis e decoração, ourivesarias, eletrodomésticos, óticas, utilidades para o lar, fotografia, estética e cabeleireiros, padaria e pastelaria, ervanária, reparação vidro automóvel, stand de motos e até um hotel.

As montras foram avaliadas por um júri da CML, UACS e IADE, tendo em conta a sua originalidade e criatividade, iluminação, adequação ao tema, harmonia e estética do conjunto, utilização de materiais recicláveis.

 

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