DESCENTRALIZAÇÃO E MELHOR SISTEMA DE TRANSPORTES SÃO PRIORIDADES DE FERNANDO MEDINA À FRENTE DA AML

O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa foi hoje eleito, por unanimidade, presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa

A descentralização, a melhoria do sistema de transportes rodoviários para a Área Metropolitana de Lisboa e a definição clara dos investimentos em meios pesados de transporte são os grandes desafios que, para o novo presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, Fernando Medina, se colocam ao território onde vivem mais de dois milhões de pessoas, nos próximos quatro anos.

O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa foi hoje eleito, por unanimidade, presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa. A escolha do autarca da capital para dirigir o órgão deliberativo da Área Metropolitana de Lisboa decorreu na sua primeira reunião, após as eleições de 1 de outubro de 2017.

Fernando Medina será coadjuvado por dois vice-presidentes, Carla Tavares, autarca da Amadora e por Hélder Sousa Silva, presidente do município de Mafra.

No horizonte do mandato que agora começa, perfilam-se três prioridades para debate e procura de consenso na Área Metropolitana de Lisboa.

Descentralização: “ O Governo apresentou uma  proposta e há negociações em curso na Associação Nacional de Municípios. Tem que haver uma decisão rápida porque ou o tema é fechado do ponto de vista dos mandatos ou dificilmente ele será incorporado”, sublinha Medina.


Serviço de transporte rodoviário, segunda prioridade. Será necessário encontrar “uma posição comum na AML sobre o exercício das suas competências próprias,  bem como das competências dos  municípios nesta matéria”. E acrescenta, “vai ser preciso um grande trabalho de coordenação”. O sistema que temos é caro não serve as pessoas, enfatiza.

Terceira prioridade. Investimentos em meios pesados de transporte. “Tem que haver uma definição muito clara dos investimentos em meios pesados de transporte na AML” defende o autarca.

O diálogo com o Governo será fundamental para dotar o território com um “sistema capaz, fiável e adequado às necessidades dos habitantes”, conclui o novo Presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, órgão onde têm assento todos os presidentes eleitos para as câmaras municipais da AML.

 

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