LISBOA VAI TER MAIS RADARES PARA EVITAR ACIDENTES

A Câmara de Lisboa vai instalar mais 20 radares nas estradas da cidade no próximo ano e substituir os 21 atualmente instalados com o objetivo de melhorar a segurança rodoviária. Assim, a partir de 2020, a cidade vai ficar com 41 radares.A Câmara de Lisboa vai mandar instalar mais 20 radares nas estradas da cidade no próximo ano, estando previsto, para breve, o lançamento de um concurso público no valor de 3,2 milhões de euros para a colocação de radares em locais novos e a substituição dos 21 radares atualmente instalados.

O objetivo da autarquia é que, a partir de 2020, a cidade esteja dotada de um sistema com 41 radares para aumentar a segurança nas estradas. «Um dos fatores causais que mais contribuem para a insegurança rodoviária é a velocidade praticada pelos condutores», lê-se na proposta subscrita pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar.

«Em áreas urbanas com a presença de utentes particularmente vulneráveis, como os peões e os veículos de duas rodas, as estatísticas têm demonstrado que grande parte dos acidentes com vítimas mortais ou muito graves tiveram a velocidade excessiva como facto causal determinante», diz o documento.

Segundo um dos anexos que acompanha a proposta, os 20 novos radares serão instalados na Av. da Índia, na Av. de Ceuta, na Av. Calouste Gulbenkian, na Segunda Circular (vários locais), na Av. Lusíada, na Av. dos Combatentes, na Av. Padre Cruz, na Av. Santos e Castro, na Av. Alfredo Bensaúde, na Av. Infante D. Henrique e na Av. Marechal Gomes da Costa.

Na Segunda Circular e na Av. Marechal Gomes da Costa vão ser instalados radares nos sentidos de trânsito que agora não são controlados, enquanto em quase todos os outros locais serão postos aparelhos para ambos os sentidos. As exceções são a Av. Calouste Gulbenkian e a Av. da Índia.

Os 21 radares atuais foram instalados em 2007 durante o período entre a saída de Carmona Rodrigues e a entrada de António Costa na autarquia, num investimento de 2,5 milhões de euros.

«O uso de radares e outros dispositivos semelhantes», justifica a câmara, «tem sido reconhecido como um meio muito eficaz de combate à sinistralidade».


 

 

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