MULTIBANCO NO MERCADO DO OLIVAL BASTO VEIO PARA FICAR

A iluminação pública e a acumulação de detritos nas ruas são problemas graves que existem na Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, reconhece o presidente da União de Juntas, Rogério Breia, garantindo ainda que o multibanco na Póvoa «está para ficar».Em resposta às diferentes queixas apresentadas pelos populares ao «Olhares de Lisboa», Rogério Breia, presidente da União de Freguesias da Póvoa de Santo Adrião e Olival Basto, garantiu que o «multibanco existente no mercado do Olival Basto é para continuar», independentemente de o «mercado ir abaixo e, em seu lugar, «nascer uma urbanização nova». Os promotores deste empreendimento já se comprometeram a «instalar a caixa multibanco» nem que, provisoriamente, seja «num bunker construído de propósito para o efeito», salientou Rogério Breia, sublinhando que «o multibanco não vai falhar. Vai estar sempre aberto».

Por outro lado, o autarca, que diz não entender a «revolta da população por causa do fim anunciado do mercado do Olival», lembra que nesse espaço, «instalado num terreno particular», só existem três comerciantes: um peixeiro e duas lojas de produtos congelados, não se «justificando a sua continuação». No entanto, como faz questão de revelar, na futura urbanização vão ser criadas lojas para as diferentes atividades comerciais, onde esses vendedores tem assegurado o seu espaço para «continuarem o negócio».

Lixo e iluminação duas grandes falhas

Mas, de momento, essas não são as grandes preocupações do edil. Segundo ele, as queixas apresentadas ao «Olhares de Lisboa» pela população, em relação ao lixo nas ruas e à iluminação pública, são «situações mais graves e que a Junta não tem poderes/capacidade para os solucionar».

Rogério Breia afiança: «tenho duas situações graves na freguesia, o primeiro prende-se com a iluminação pública. A EDP demora meses para substituir uma simples lâmpada e, nós autarquia, não temos nem capacidade, nem poder para obrigar a EDP a acelerar a resolução dos problemas».

O segundo problema diz respeito à recolha de resíduos. Este é, seguramente, o mais grave, com implicações na saúde pública. O edil salienta: «apesar de todos os ofícios que enviamos e das reclamações que apresentamos, um facto é que os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos de Loures e Odivelas (SIMAR) – responsáveis pela recolha e transporte dos resíduos urbanos provenientes de habitações, nos municípios de Loures e Odivelas – continuam a prestar um mau serviço às populações».

O presidente da União de Freguesias adianta, «o SIMAR só faz a recolha de resíduos de dois em dois dias. Às vezes, nem isso faz, porque os trabalhadores já ultrapassaram o seu horário laboral e, por isso, não acabam a recolha, deixando para daí a dois dias. Agora, quando isto mete um fim-de-semana pelo meio, é um pandemónio. A juntar à falta de civismo de alguns, os cães vadios abrem os sacos e espalham o lixo pelas ruas».


O fim-de-semana é, assim, um martírio e uma grande dor de cabeça para Rogério Breia que, basta pôr o «pé fora de casa» para começar a ouvir reclamações. Farto de mandar ofícios para o SIMAR e autarquia, o edil já não sabe «o que fazer mais» para defender os interesses da população que representa numa situação que, inclusivamente, coloca em causa a saúde pública.

Rua tapada com lixo

Contudo, no capítulo da recolha de lixo, o autarca, da mesma forma que a população que representa, não deixa de criticar duramente a situação que se vive na Rua Tenente Coronel Salgueiro Maia (ver reportagem), literalmente coberta com entulho de obras, lixo do mais variado e resíduos de algumas unidade fabris.

«Estamos fartos de alertar para esta situação. Já ocorreram dois incêndios no local. Um deles, se não fosse a intervenção do helicóptero, poderia ter chegado descontrolado à zona habitacional e provocar uma tragédia. Mas, nesse local é a câmara de Odivelas que tem de atuar e isso passa, essencialmente, por mais ações de fiscalização e punição severa dos prevaricadores», assegura.

Por último, relativamente aos problemas levantados por moradores de bairros de génese ilegal, Rogério Breia revela que, até ao próximo mês de novembro, a Câmara Municipal de Odivelas vai alcatroar algumas ruas nesses bairros.

 

 

 

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