NOVO DESVIO ALTERNATIVO NO ACESSO A ALCÂNTARA

Quem pretender deslocar-se em viatura própria no sentido Praça do Comércio/Algés conta agora, com uma nova alternativa de desvio através da Praça Duque de Terceira em direção à Rua da Cintura do Porto de Lisboa, com acesso direto à Avenida Brasília, sem ser preciso circular pela Av. 24 de julho.

O acesso a este desvio alternativo, que passa a ser outra opção em relação à solução que já existe na Avenida 24 de Julho, está devidamente sinalizado no local, explica o Metropolitano de Lisboa (ML) em comunicado. Contudo, quem quiser deslocar-se no sentido Alcântara, deverá utilizar a Av. 24 de julho, e quem quiser seguir em direção a Santos, poderá utilizar a Av. Ribeira das Naus, passar pela Praça Duque de Terceira, pela Rua de Cintura do Porto de Lisboa em direção à Av. Brasília.

Este novo desvio alternativo de circulação surge no âmbito dos constrangimentos à circulação nas imediações da Avenida 24 de Julho, causados pelas obras temporárias de construção da futura estação Santos do ML, que durante 23 meses, e desde o dia 13 de julho, estão a condicionar a circulação na Avenida 24 de Julho, no troço compreendido entre a Av. D. Carlos I e Boqueirão do Duro.

Nessa data, foram implementadas novas alternativas de circulação, assim como novos percursos alternativos. A estação Santos irá fazer parte da futura linha Circular, que vai ligar as já existentes estações Rato (linha Amarela) e Cais do Sodré (linha Verde), numa extensão de mais dois quilómetros de rede, criando um novo anel circular no centro de Lisboa, juntando interfaces que conjugam e integram vários modos de transporte.

Segundo o ML, em nota de imprensa, a construção desta linha Circular vai contribuir para uma reestruturação de todo o sistema de transporte em Lisboa, reorganizando a mobilidade metropolitana com o aumento do número de utilizadores de transporte público, diminuindo-se, assim o uso do transporte individual.

Estima-se que a nova linha vá trazer nove milhões de novos passageiros na mesma, e mais 5,3% em toda a rede, retirando, da cidade, 2,6 milhões de veículos de transporte individual por ano. A empresa explica ainda que a linha Circular vai permitir a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável, criando ainda uma nova circularidade interna, materializando uma plataforma de distribuição de elevada frequência e conectando de forma mais eficiente os serviços metropolitanos na cidade.

A construção da linha Circular conta com um investimento total previsto de 240,2 milhões de euros, cofinanciado em 137,2 milhões de euros, pelo Fundo Ambiental e em 103 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).


Na mesma nota, o ML, consciente que as intervenções ocorrerão numa zona de grande densidade de tráfego, lamenta os transtornos que estes condicionamentos e desvios de trânsito possam vir a causar nas rotinas diárias da população em geral.

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