OEIRAS INVESTE 80 MILHÕES EM HABITAÇÃO

Até 2023, Oeiras vai investir mais de 80 milhões de euros em habitação. Só para o programa «Habitação Jovem» a Câmara vai investir 13 milhões de euros, anunciou o presidente da edilidade, Isaltino Morais, durante a entrega de 11 fogos a jovens do concelho.Oeiras está a investir fortemente na habitação municipal, destinada a jovens, classe média, professores, policias, séniores e também para pessoas com fracos recursos económicos.

Para concretizar estes objetivos, que poderão minorar os problemas habitacionais do concelho, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, revelou que, até 2023, a autarquia vai investir mais de 80 milhões de euros na construção e reabilitação de habitação municipal nos diferentes programas habitacionais em curso. Para a habitação jovem, a Câmara vai investir 13,590 mil euros.

Estas afirmações de Isaltino Morais foram efetuadas durante a entrega de 11 fogos para jovens, no âmbito do Programa Habitação Jovem nos Centros Históricos, na Rua Marquês de Pombal, números 3, 5 e 7, em plena vila de Oeiras.

Professores e policias também tem direito …

Isaltino Morais aproveitou a inauguração destes edifícios para anunciar que a edilidade vai construir habitação para os professores colocados no concelho. Para o autarca «é importante criar condições habitacionais para os professores (a maioria com rendimentos parcos) aceitarem lecionar no concelho».

Uma outra classe profissional que também preocupa o edil oeirense são os polícias e, por isso, vai construir em Carnaxide, nas antigas instalações da esquadra da PSP, uma residencial para os agentes de segurança.

Isaltino Morais quer também construir habitação social, destinado às famílias que cresceram e agora vivem em apartamentos que, de repente, ficaram «minúsculos» para o elevado número de elementos do agregado familiar. Por outro lado, o edil vai construir, para a classe média, casas para arrendamento ou venda.


Segundo afirmou, a Câmara de Oeiras vai colocar no mercado de venda apartamentos entre os 150 e os 200 mil euros, metade do valor praticado pelas imobiliárias.

Apostar nos jovens

Em relação ao Programa Habitação Jovem, o autarca salientou: «já entregamos 64 fogos, temos em obra 61 e, em projeto, 63 casas».

A reabilitação deste conjunto edificado, agora entregue a jovens com menos de 35 anos e a residir no concelho à 3 anos, incluiu a recuperação do edifício existente (uma antiga escola primária) e a sua adaptação aos novos usos habitacionais e comerciais, mas também a construção de um novo edifício, tendo em conta o seu enquadramento na malha urbana do quarteirão e alinhamento com os adjacentes, o que resultou numa integração arquitetónica por contraste antigo/contemporâneo. Refira-se ainda que foi aproveitado o logradouro, com cerca de 500 m2, para zona de estadia.

No piso térreo – como fez questão de salientar Isaltino Morais – foram mantidos os dois espaços comerciais, incluindo um restaurante com esplanada no logradouro e, no edifício novo, foi criado um espaço de garagem com cinco lugares de estacionamento.

A obra, que representou um investimento municipal de €940.000,00, foi realizada pelo empreiteiro Constarte, S.A.

Esta reabilitação complementa o Programa Habitação Jovem no Centro Histórico de Oeiras, aliando-se aos três edifícios já reabilitados na Rua Cândido dos Reis e na Rua da Costa e a uma obra em curso no Largo da Boavista, totalizando 22 fogos já concluídos e nove em obra, ou seja, um total de 31.

Atualmente o Município de Oeiras já adquiriu 24 edifícios no âmbito do Programa Habitação Jovem dos Centros Históricos (Paço de Arcos, Oeiras, Algés, Dafundo, Barcarena, Leião, Porto Salvo, Carnaxide e Queijas), sendo que 11 destes imóveis, após as obras de reabilitação, encontram-se concluídos, totalizando 53 fogos. Outros três edifícios encontram-se em fase de conclusão, com 16 fogos, prevendo-se a sua atribuição até ao final do ano.

Em fase de reabilitação encontram-se outros dois edifícios, com um total de 41 fogos, localizados em Oeiras e Paço de Arcos.

Em fase de projeto ou procedimento estão oito edifícios, com 43 fogos, localizados em Algés, Dafundo, Paço de Arcos, Oeiras e Porto Salvo, tendo uma estimativa orçamentada em 5.240.00,00 euros.

 

Quer comentar a notícia que leu?