TRANSPORTES NA AML ESTÃO A REGRESSAR À NORMALIDADE

Aos poucos e poucos, os transportes públicos de passageiros na Área Metropolitana de Lisboa regressam à normalidade. Após ter criado quiosques de emissão do Cartão Lisboa Viva nos 18 concelhos, a AML anuncia novos reforços de carreiras na margem sul do Tejo.

A Área Metropolitana de Lisboa, após a entrada na terceira fase de desconfinamento tem vindo a anunciar reforços e retoma de várias carreiras rodoviárias, com o objetivo de conseguir dar uma resposta cabal às novas necessidades surgidas com o retorno ao trabalho. Agora, a AML veio anunciar o reforço da oferta dos TST.

Desta forma, os TST – Transportes Sul do Tejo irão reativar duas carreiras e reforçar outros 14 serviços de transporte de passageiros, a partir de amanhã, 15 de junho, dando resposta a um expectável aumento de procura que se prevê que possa ocorrer a partir de segunda-feira.

As carreiras repostas a partir de dia 15 de junho serão a 107 (Quinta do Brasileiro – Cacilhas) e a 192 (Cacilhas – Pinheirinho, via Vale Milhaços). Mas, desde sábado, foram também repostos os serviços para as praias da Arrábida, nomeadamente as carreiras 722 (Setúbal/Parque SECIL – Creiro, com paragem nas praias da Figueirinha, Galapos, Galapinhos e Creiro), 723 (Setúbal/Estação Rodoviária – Praia da Figueirinha) e 726 (Setúbal/Casa da Baia – Praia de Albarquel).

O reforço de oferta, por sua vez, abrangerá as seguintes carreiras:

» 102 (Almada Fórum – Cacilhas, via Quinta do Chegadinho);

» 103 (Almada Fórum – Almada);» 116 (Paio Pires – Fonte da Telha);


» 135 (Cacilhas – Costa de Caparica, via rápida);

» 161 (Lisboa/Praça do Areeiro – Costa de Caparica);

» 312 (Cabeço Verde – Sarilhos Pequenos, via Moita e Rosário);

» 317 (Barreiro/estação – Vale da Amoreira);

» 333 (Lisboa/Gare Oriente – Vale da Amoreira);

» 410 (Barreiro – Freeport/Alcochete);

» 413 (Setúbal – Freeport/Alcochete);

» 432 (Lisboa/Gare Oriente – Atalaia, via Alcochete);

» 435 (Lisboa/Gare Oriente – Samouco, via Montijo);

» 604 (Setúbal/mercado – Setúbal/Bairro do Ferro de Engomar);

» 608 (CHE Setúbal – Setúbal/Bairro do Viso).

A reposição deste conjunto de carreira foi possível «graças a um trabalho de cooperação entre a Área Metropolitana de Lisboa, as autarquias e os TST, e configura uma melhoria dos serviços públicos de transporte rodoviário, que vai ao encontro das necessidades de mobilidade dos passageiros da margem sul do Tejo», acrescenta a AML.

18 quiosques garantem emissão imediata do Lisboa Viva

Por outro lado, os 18 municípios que constituem a Área Metropolitana de Lisboa (AML) vão ser equipados com quiosques de emissão imediata e venda de cartões Lisboa Viva, num investimento da ordem dos 300 mil euros.

A Área Metropolitana de Lisboa lançou, na sexta feira, um concurso público, num valor estimado de 300.000 euros, para a aquisição de 18 quiosques, o que permitirá que todos os municípios da Área Metropolitana de Lisboa fiquem equipados «com uma destas máquinas», cabendo, posteriormente, a cada autarquia, definir o local onde cada um destes equipamentos ficará instalado.

Estes equipamentos fazem parte de um projeto mais ambicioso que corresponde a um investimento total superior a 10 milhões de euros – que tem assegurado, desde já, um financiamento de cerca de 4 milhões de euros do Programa Operacional Regional de Lisboa 2020 –, e integra-se na estratégia de modernização do sistema de bilhética e na implementação de um sistema de informação ao público, que tem vindo a ser preparado pela Área Metropolitana de Lisboa ao longo dos últimos meses.

Este procedimento decorre em paralelo com concurso público internacional para aquisição de serviço público de transporte rodoviário de passageiros para a região metropolitana de Lisboa, no valor de 1200 milhões de euros, que servirá para materializar uma oferta substancialmente reforçada face à existente na fase pré-pandémica, «com mais sustentabilidade ambiental, melhor qualidade do serviço, rejuvenescimento substancial da frota, mais responsabilidade social, melhor imagem, informação mais completa e maior foco nos utentes», adianta a AML.

 

 

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