Os diversos quartéis do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa estão a funcionar como pontos de recolha de donativos para Moçambique.
O município nota ainda que, «de acordo com as autoridades moçambicanas, os donativos em géneros mais prioritários para as populações afetadas» são essencialmente medicamentos para infeções gastrointestinais e analgésicos, produtos alimentares enlatados com período de validade prolongado, produtos para o tratamento de água e produtos de higiene pessoal e limpeza de instalações.
Segundo Joaquim Simeão Bule, embaixador de Moçambique em Portugal, é necessária ajuda sobretudo ao nível da alimentação. São também necessários produtos para o tratamento de água. «Na Beira não há água potável. Vai ser necessário trazer água de algum lado, ou a água que lá existe tem de ser tratada», explica o embaixador.
Neste momento existem três canais principais estruturados para o envio de ajuda de Portugal para Moçambique, garantindo que os produtos são canalizados para o destino final.
O primeiro é o da Cruz Vermelha portuguesa, entidade que está em interação efetiva com a Cruz Vermelha de Moçambique, que faz parte do sistema de ajuda humanitária através do instituto nacional de gestão de calamidades. Um outro canal é o da Câmara Municipal de Lisboa, com os comandos e sapadores de bombeiros de Lisboa estruturados e organizados para receber ajuda que se pretende canalizar para a Beira.
Para o envio de ajuda existe ainda o canal dos Correios CTT, que farão chegar a ajuda através dos Correios de Moçambique.
Socorro imediato


Nas últimas horas, o Governo moçambicano atualizou o balanço de vítimas mortais. Pelo menos 217 pessoas morreram devido à passagem do ciclone Idai por Moçambique, mas as autoridades estimam que o número poderá ser bastante superior. Cerca de 15 mil pessoas precisam de socorro imediato
O Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando os cerca de 500 mil residentes na quarta maior cidade do país sem energia e linhas de comunicação.
( Notícia em desenvolvimento)