COREÓGRAFA BELGA INTEGRA A COMISSÃO DE HONRA DE OEIRAS 27

São várias as figuras internacionais que aceitaram integrar a Comissão de Honra da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura em 2027. Para além de Philippe-Patrick Starck, designer e arquiteto francês, e da cantora brasileira Maria Bethânia, chegou, agora, a vez da coreógrafa belga Anne Keersmaeker aceitar fazer parte da Comissão.

A coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker, que fundou e dirige a companhia Rosas, em Bruxelas, é mais recente figura a fazer parte da Comissão de Honra de Oeiras 27, tendo aceite o convite que lhe foi dirigido por Jorge Barreto Xavier, comissário da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura em 2027.

Anne Teresa De Keersmaeker, para além do bailado, têm trabalhado em teatro, ópera, filmes e vídeo, percorrendo diversos géneros musicais como base do seu trabalho, centrado na dança contemporânea.

Ao longo da sua carreira tem recebido numerosos prémios e distinções, sendo uma das mais importantes coreógrafas europeias em atividade, Anne Teresa De Keersmaeker trabalhou em Portugal com a Companhia Nacional de Bailado, para a qual coreografou «The Lisbon Piece» e apresentou obras suas em palcos portugueses várias vezes.

A Comissão de Honra de Oeiras 27 é presidida por António Ramalho Eanes e integra ainda nomes como António Saraiva, Elvira Fortunato, Eunice Muñoz, Francisco Pinto Balsemão, Marcelino Sambé, Maria Bethânia, Philippe Starck, Rosa Mota e Ruy de Carvalho.

Oeiras no centro da cultura

Oeiras Capital Europeia da Cultura tem a cultura como parâmetro que enquadra um ciclo de desenvolvimento territorial, com o objetivo de transformar Oeiras num lugar privilegiado de interação cidadã, tendo na cultura elementos de organização e de atividade estruturantes, através de novas centralidades culturais e dinâmicas abrangentes e qualificadoras.


Assim, Oeiras27 é, essencialmente, uma visão abrangente, coerente e mobilizadora para a concretização da ideia da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027. A cidade vencedora será anunciada em 2023 e receberá 25 milhões de euros, que será operacionalizado através do próximo Quadro Comunitário de Apoio a Portugal 2020-2030.

No âmbito da Capital Europeia da Cultura já existe um novo ciclo de construção e desenvolvimento a nascer em Oeiras. Desta forma, tendo por base uma candidatura a Capital Europeia da Cultura no ano de 2027, Oeiras vai ter um Museu da Arte, Ciência e Tecnologia, no Palácio Marquês de Pombal, a musealização de um conjunto de arqueologia industrial na Fábrica da Pólvora, em Barcarena, um Museu da Barra do Tejo, na Bateria do Areeiro, em Oeiras, um centro de arte contemporânea no Convento da Cartuxa, em Caxias, um centro cultural em Linda-a-Velha, um centro de incubação de empresas, em Porto Salvo, e um centro de congressos, em Paço de Arcos, que, de certo modo, vão ser os pontos altos de uma nova organização territorial.

Os projetos já existem e estão a ser postos em prática num plano de médio prazo, com inauguração prevista para daqui a seis anos, em 2027, ano ao qual Oeiras se candidata para Capital Europeia da Cultura.

 

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