INAUGURADO HÁ DOIS DIAS, EMPREENDIMENTO DE LUXO NO CAMPO PEQUENO TOTALMENTE VENDIDO

Um grupo empresarial madeirense, constituído pela SOCICORREIA E AFA, inauguraram um empreendimento de luxo na zona do Campo Pequeno, em Lisboa. Todas as frações deste projeto imobiliário, que implicou um investimento de 21 milhões, já estão vendidas.

Um empreendimento imobiliário, no valor de 18 milhões de euros, denominado Varino 2, foi inaugurado, sexta-feira, na Avenida da República, frente à praça de touros do Campo Pequeno, em Lisboa, já se encontra praticamente vendido, restando apenas três apartamentos disponíveis.

A Varino, empresa detida pelos grupos madeirenses AFA, gerido por Avelino Francisco Farinha, e pela SOCICORREIA, Custódio Correia, apresentou a conclusão do Edifício “Varino 02”, que conta com um espaço comercial, 30 apartamentos acima do solo em tipologias T1, T2, T3 e T4, «distribuídos em 10 pisos de um edifício com certificação energética classe A, e 4 pisos de estacionamento abaixo do solo». Na ocasião foi anunciado um novo investimento em Lisboa, o Varino 3, e também «a estratégia da marca Varino para o mercado de Lisboa para os próximos 5 anos».

O líder da SOCICORREIA, Custódio Correia, em declarações a Olhares de Lisboa, realçou que, «com a conclusão do Varino 02, o investimento realizado, pelos dois maiores grupos de construção da Madeira, em Lisboa, atingiu os 55 milhões de euros». Mas, desde 2016, ano da fundação da Varino pelo grupo AFA e a SOCICORREIA, os investimentos globais em projetos habitacionais e de hotelaria ascendem a 300 milhões na Madeira e em Lisboa.

Segundo o empresário, que iniciou a sua actividade de construção numa empresa de família em Braga, a marca Varino (fruto de uma parceria entre as empresas) «é uma entidade promotora imobiliária especializada em empreendimentos de luxo e requinte, desde a distribuição dos espaços, até ao acabamento de todos os elementos», salientando que o grupo «constrói edifícios com uma ‘identidade própria’, reconhecidos pela sua arquitectura e e pela qualidade dos materiais utilizados em obra. Criamos, inclusivamente, torneiras e fechaduras personalizadas, assim como outros materiais».

Aliás, explica o presidente da SOCICORREIA, o Edifício, como é apanágio da marca Varino, foi reabilitado à exceção da sua estrutura de construção original, e detém uma arquitetura moderna com aplicação de materiais de alta resistência e durabilidade, que implicam baixos custos de manutenção e conservação no futuro.

Com esta obra, a Varino pretende reforçar a sua posição, tendo anunciado o início da construção de mais um edifício, o “Varino 03”, com as mesmas características do Varino 02, que envolverá um investimento de 20 milhões de euros.


Custódio Correia recordou que está aposta imobiliária começou, há já alguns anos, quando foi criada «pela sua empresa» a marca século XXI, que também construiu edifícios na freguesia das Avenidas Novas, nomeadamente na Avenida João Crisóstomo e Rua Domingos Monteiro (junto à Embaixada de Angola).

Os apartamentos ‘ Século XXI’, que já existem 17 edifícios entre Madeira e Lisboa, combinam a qualidade dos materiais e acabamentos com um uso inteligente da luz e dos espaços, acrescidos da elevada eficiência energética e térmica e todas as «tem com lugares de estacionamento e arrecadação», salienta o empresário bracarense.

Em relação ao Varino 02, à semelhança dos seus irmãos da marca Século XXI, está localizado numa das zonas mais privilegiadas da capital, junto ao Campo Pequeno e já «se encontra totalmente vendido», devido a «estratégia comercial e promocional utilizada na comercialização das suas frações», refere o empresário de Braga radicado na Madeira.

Estrangeiros vão voltar a comprar em Portugal

A marca Varino, revela, «estuda o perfil dos clientes e, por isso, quando se inicia o processo de construção já se conhece o ‘tipo de apartamento’ desejado pelo potencial cliente», lembrando que «mais de 60 % dos compradores são de origem estrangeira».

Do ponto de vista do empresário de Braga, para quem trabalhar em Lisboa «não é um problema» porque a Câmara Municipal facilita e agiliza os processos, o «país vai recuperar facilmente da crise provocada pela pandemia» e os estrangeiros (principais compradores dos seus apartamentos) vão regressar «em força», visto Portugal «ser um país aliciante e Lisboa continuar a ser muito apetecível», onde ainda se podem fazer bons negócios imobiliários.

Um apartamento no Varino 02 pode custar entre os 425/430 mil euros (T1) e 1,5 milhões de euros.

40 milhões de facturação

A SOCICORREIA é um grupo composto por 10 empresas, todas elas ligadas aos setores da construção e do imobiliário, «com forte presença e aposta no triângulo das três capitais nacionais – Lisboa, Funchal e Ponta Delgada –, e, obviamente, Braga.

O grupo centra as suas grandes áreas de atuação na aquisição de imóveis de alta qualidade para construção ou reabilitação para fins residenciais, sendo os Edifícios Século XXI a sua imagem de marca.

Atualmente, tem já vários projetos concluídos e comercializados, sendo que ainda em 2020 vai iniciar a construção do primeiro grande investimento hoteleiro, o Boutique Hotel, no Centro Histórico de Braga.

Com 130 colaboradores diretos e 200 indiretos, a SOCICORREIA registou, em 2018, um volume de faturação de 40 milhões de euros.

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