No ano em que se assinalam os 694 anos da morte de D. Dinis, o Ministério da Defesa não permitiu que a Associação Senado de Odivelas colocasse uma coroa de flores junto ao túmulo do monarca que criou a primeira universidade portuguesa.
«Temos que pensar Odivelas “fora da caixa”. Além de funcionarmos como uma entidade de pressão sobre os órgãos de poder (autarquia e Governo Central), apresentamos projetos que contribuam para o desenvolvimento do concelho», afirma Barão das Neves.
Segundo Barão das Neves, esta associação nasceu «para refletir sobre as necessidades da comunidade Odivelense, pautando a sua atividade pelo incremento do espírito cívico, designadamente, promoção de ações de sensibilização pública visando o incremento da qualidade de vida no Concelho, realização de atividades cívicas, lúdicas, culturais, desportivas ou de natureza social que tenham por objetivo o bem-estar da população».
Roubo de azulejos e prémio D. Dinis
No decorrer da cerimónia, Barão das Neves anunciou que vai ser entregue, em Fevereiro, o prémio D. Dinis ao melhor aluno do ensino secundário do concelho de Odivelas, na disciplina de História.
O prémio D. Dinis pretende reconhecer a excelência e homenagear aqueles que se dedicam e que promovem o bom nome do concelho na vertente académica, sendo o melhor aluno premiado com 500€ como reconhecimento do esforço efectuado.
Mas, e como em tudo na vida, não existem rosas sem espinhos (que o diga a rainha Santa Isabel), Barão das Neves lamentou a «ineficácia das diferentes entidades públicas na preservação do património arquitectónico do concelho».
Na sua fundação, o Senado foi constituído por 11 elementos: Álvaro Marçal, António Boa-Nova, Fernando Sousa, Hernâni Carvalho, Jorge Mendes, Joaquim Lourenço, José Barão das Neves, Manuel Cunha, Rui Loio, Vitor Peixoto e pela jornalista Manuela Ferreira entretanto falecida.