A Câmara Municipal de Lisboa vai garantir, até ao final do ano, o Passe Cultura. O executivo municipal aprovou, por unanimidade, a continuidade desta medida, que entrou em vigor em dezembro de 2022.
Recorde-se que o Passe Cultura possibilita o acesso, de forma gratuita, a museus, teatros, monumentos, entre outros. Por outro lado, está apenas disponível a jovens até aos 23 anos e para residentes em Lisboa com idade igual ou superior a 65 anos. No total, são 47 os equipamentos culturais geridos pela CML que pode visitar com este Passe. Entre 1 de dezembro de 2022 e 15 de junho de 2023 já aderiram a esta medida 8565 pessoas.
Deste valor, 5993 têm até 23 anos e 2572 têm 65 anos ou mais. No mesmo sentido, os equipamentos com maior procura são o Lu.Ca – Teatro Luís Camões, o São Luiz Teatro Municipal, o Padrão dos Descobrimentos e o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta. Por outro lado, verifica-se que o Lu.Ca e o Teatro Bairro Alto têm a preferência dos mais jovens, enquanto que o São Luiz Teatro Municipal, o Museu de Lisboa – Palácio Pimenta e o Atelier-Museu Júlio Pomar têm mais procura pelos visitantes mais velhos.
A adesão corresponde a 2% do público total. Simultaneamente, existe ainda um incremento de 2% de público, face ao período homólogo de 2022. Por isso, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu alargar esta medida até ao final do ano, reforçando a comunicação nos equipamentos onde se registou menor procura. O presidente da CML, Carlos Moedas, congratula-se com a “adesão expressiva dos lisboetas” a esta medida.
Passe Cultura permite levar a cultura a todos
“O Passe Cultura constitui um investimento muito relevante para estimular a criação de hábitos de fruição cultural”, refere. Ao mesmo tempo, procura ainda “possibilitar um maior e mais facilitado acesso às expressões culturais por parte do público”, explica o autarca. Para o mesmo, “este é mais um contributo para fazer de Lisboa uma cidade onde a Cultura é para todos”.
Por sua vez, para o vereador com o pelouro da Cultura da CML, Diogo Moura, esta medida “cumpre o principal objetivo de promover o acesso aos equipamentos culturais e respetiva programação”. Por fim, quer ainda incentivar “o acréscimo e a formação de públicos e a democratização da fruição cultural”, refere o autarca.
