Restaurante Valbom gosta de bem servir os clientes

O restaurante Valbom, nas Avenidas Novas, é gerida por Dionísio Couto há 35 anos. O gerente considera o estabelecimento uma referência na comunidade, que recebe muitos clientes de “classe média-alta”, sendo os pratos mais pedidos os filetes de pescada, o Bacalhau à Lagareiro, a açorda de gambas, entre outros.

Quem percorre a Avenida Conde Valbom, nas Avenidas Novas, não fica indiferente ao restaurante Valbom. O estabelecimento é gerido há 35 anos por Dionísio Couto, de 64 anos. Dionísio conta, ao Olhares de Lisboa, que é natural do Gerês e que veio para a capital com 13 anos, para trabalhar. Na altura, estabeleceu-se no restaurante Galaico, na Avenida Almirante Reis. Mais tarde, passou para o Colina, nas Avenidas Novas.

Foi aqui que foi convidado, pelo patrão da época, a formar uma sociedade e abrir o restaurante Valbom. “Começámos com uma casa pequena, com 48 lugares”, recordou Dionísio, sublinhando que o espaço, hoje, tem cerca de 130 lugares. O estabelecimento funciona de segunda a domingo, entre as 09h00 e as 23h00, encerrando aos sábados. “Temos uma gama de produtos muito bons”, conta o gerente. Os pratos que têm mais saída são “os filetes de pescada com arroz de tomate, o Bacalhau à Lagareiro ou a açorda de gambas”, entre outros pratos tradicionais.

A média de preços ronda os “20 a 25 euros” por pessoa e o público é, maioritariamente, de classe média-alta. Para Dionísio Couto, o Restaurante Valbom “já é uma referência” nas Avenidas Novas e nada o deixa mais feliz do que “um cliente satisfeito”. O gerente conta que sempre trabalhou na área da restauração, dedicando grande parte da sua vida ao trabalho. “Eu entro aqui todos os dias às 07h30 e só saio por volta das 23h00. É uma vida muito cansativa”, revela, lembrando ainda que, ao longo da sua carreira, “nunca discuti horários nem salários. Cheguei a estar sete anos sem férias”.

Clientes que se tornam amigos

No entanto, a sua ideia inicial era trabalhar na área da pastelaria. Conta até que teve uma proposta para comprar a Pastelaria Abelha D’Ouro, em Campo de Ourique, mas “eles já estavam de negócio fechado” e o processo não avançou. “Então desistimos do negócio e viemos para aqui”, lembrou Dionísio Couto, que gere atualmente o Valbom sozinho, após os dois sócios que tinha terem deixado o negócio por motivos de saúde. Apesar de ter 64 anos de idade, Dionísio já tem 50 anos de descontos para a Segurança Social, e, por isso, já pode pedir a reforma antecipada.

Garante que é isso que irá fazer, muito em breve, até mesmo para descansar e recuperar o tempo perdido. Do Valbom, irá levar as boas memórias e as amizades que fez com vários clientes do espaço. “Tenho clientes que já considero família”, sustenta o gerente. O Restaurante Valbom é um ponto de leitura do Olhares de Lisboa, disponibilizando um expositor com a edição impressa, que pode ler e levar consigo de forma gratuita. Para Dionísio Couto, a proximidade entre a imprensa e o comércio local é “uma boa ideia”, porque ajuda a levar a informação mais recente da cidade aos clientes do espaço.

Se não recebeu a edição impressa no seu comércio ou caixa do correio, pode encontrar Olhares de Lisboa nas 24 Juntas de freguesia da cidade e nos Pontos de Leitura aderentes.

Pode também, descarregar Olhares de Lisboa – Março a edição impressa no formato PDF e ler no seu computador, tablet ou telemóvel.


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