Os engarrafamentos de trânsito são uma praga na vida dos lisboetas. Apesar da tecnologia, continuamos a lidar com este problema de forma obsoleta. Este é um dos temas do Congresso sobre Sistemas Inteligentes de Transporte, a realizar-se em Lisboa.
Na cerimónia, o vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar, reafirmou que está determinado em avançar com a mobilidade eléctrica para cortar com as emissões de carbono até 2030, dando resposta aos compromissos europeus. «Temos de envolver as várias partes, dos autarcas aos vários operadores de transporte, passando pelos consultores», salienta.
Na sua opinião, a solução passa pelo transporte público. O vereador da Mobilidade considerou que este congresso constitui um momento de excelência para a partilha de experiências e procura conjunta de caminhos para o futuro.
Na perspectiva do autarca, «a diferença entre uma cidade inteligente e uma estúpida é que as inteligentes têm em conta as pessoas». Por isso, mais do que uma questão política ou económica, para Miguel Gaspar, «é a ecologia humana que interessa», defendendo que a mobilidade deve ser sinónimo de democratização da oferta.
O termo nasceu nos anos 80, quando um grupo de profissionais reconheceu o impacto que a revolução nas comunicações pode assumir na área dos transportes. Assim, aplicaram os conhecimentos de Engenharia ao desenvolvimento de soluções inovadoras.
Os Sistemas e Serviços Inteligentes de Transporte incluem telemática e todos os tipos de comunicações em veículos, entre veículos (por exemplo, carro-carro), e entre veículos e locais fixos (por exemplo, carro-infraestrutura).
No entanto, a sua utilização não é restrita aos transportes rodoviários, também incluem o uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC) no transporte ferroviário, marítimo e aéreo, incluindo sistemas de navegação, e podem ser utilizados por passageiros e para transporte de carga.


À medida que aumenta a difusão e o desenvolvimento de produtos, as aplicações ITS tornam-se uma caraterística e parte integrante do «tecido» dos transportes. A integração das tecnologias existentes é aliada à inovação para criação de novos serviços.