“Um júri é um júri, e cada pessoa tem a sua opinião”, diz José Caroço, presidente do Belém Clube e coordenador da marcha de Belém.
“Mas alguns júris fazem considerações que levam a que nós fiquemos parvos… Em 2011 levámos um altar de Santo António enorme. O Santo tinha 12 metros. O júri disse que não era visível. Como podiam não o ver?”.
Em contrapartida, em algumas marchas “há erros que são compensados pelo conjunto. Numa marcha com menos tradição, quando se comete um erro dizem logo que não percebemos nada daquilo”.
Nos desfiles de Alfama ou do Alto do Pina “nenhum braço falha, nenhuma perna erra, movem-se todos ao mesmo tempo. É mais bonito, não tem falhas. Há um núcleo duro de marchantes que já estão habituados a fazer aquele trabalho”.
São “sempre os mesmos, já não é preciso ensinar-lhes nada, excepto a coreografia”, ao contrário do que acontece com os bairros que entraram mais recentemente a concurso.
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