Exposição Os dinossáurios vão à Estufa | 17 novembro 2017 a 15 abril 2018

Os dinossáurios estão na Estufa Fria de Lisboa? E um TRex também?
Mas, então, os dinossáurios não estão extintos?
O quê? Na Estufa Fria há plantas do tempo dos dinossáurios?
Pode lá isso ser? Já devem estar todas podres…
Ou será que não estão?
E antes de serem dinossáurios eles foram peixes? E eu também?

Foto de arquivo

A resposta para estas e muitas outras perguntas sobre dinossáurios e outras extinções na Estufa Fria de Lisboa.

EXPOSIÇÃO
Esta mostra interactiva, organizada em parceria com o Centro de Ciência Viva de Estremoz e a Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, responsáveis pela sua concepção, está dividida em quatro núcleos principais.

Foto de arquivo

O núcleo Plantas do tempo dos dinossáurios pretende, tal como o nome indica, apresentar algumas das plantas mais significativas da actualidade que podem ser consideradas fósseis vivos pelos antepassados destas espécies / géneros, existirem na Terra desde há muitas dezenas de milhões de anos. Algumas destas plantas estarão em exibição no Centro de Interpretação outras poderão ser visitadas no interior da Estufa Fria ou nas suas imediações (ex. Cyathea sp e Dicksonia Antarctica, Cycas , Ginkgo Biloba e Aurocaria sp ). No interior da Estufa Fria irá ainda cruzar-se com o nosso T(io)Rex…

O núcleo Fósseis & Evolução desenvolve-se em torno de um conjunto de fósseis reais representativos da evolução da vida na Terra desde que os primeiros organismos pluricelulares se desenvolveram há cerca de 600 milhões de anos. Este núcleo está organizado em torno de 3 conjuntos representativos das grandes associações de seres vivos que caracterizam a Evolução da Vida na Terra: Paleozóico (essencialmente a época das trilobites), Mesozóico (essencialmente a época dos dinossáurios e das amonites) e Cenozóico (essencialmente a época dos mamíferos). Neste espaço serão exibidos alguns exemplares de grandes dimensões que serão as principais atrações deste núcleo expositivo do qual se destaca a réplica de uma mandíbula de tubarão de uma espécie extinta que outrora habitou a região de Lisboa e que tem mais de 2 metros de altura e um fóssil real de amonite com algumas dezenas de centímetros de diâmetro. Neste núcleo, um conjunto de actividades experimentais simples permite aos visitantes perceber os conceitos básicos associados ao processo de fossilização.

Foto de arquivo

O núcleo Dinossáurios expõe um conjunto de réplicas de fósseis de dinossáurios característicos dos vários grupos representativos destes seres vivos. Entre as peças exibidas destaca-se um conjunto com um ovo de dinossáurio carnívoro e uma reconstituição de um embrião de um TRex feita por um paleontólogo espanhol, ambos em tamanho natural. Algumas experiências simples permitem perceber a diferença entre os répteis e os dinossáurios.

O núcleo Aves & Voo destaca o conjunto de transformações que ocorreram neste seres vivos e que possibilitaram que seres mais densos que o ar pudessem voar. Para além de uma série de réplicas de fósseis mais significativos destas transições (e.g. Archaeopterix, Microraptor gui e Confuciusornis sanctus). Este conjunto é dominado por uma réplica em tamanho natural de um pterodáctilo com mais de 2 metros de envergadura. Neste núcleo expositivo estão disponíveis algumas experiências simples num túnel de vento que permitem perceber melhor alguns dos princípios físicos associados ao voo.

Centro de Enfermagem Queijas
Foto de arquivo

Esta mostra oferece ainda oportunidade de discutir a problemática da extinção, as consequências da perda de biodiversidade, e a importância de estruturas como a Estufa Fria de Lisboa e os Jardins Botânicos para a preservação e estudo de algumas destas espécies.

EXPERIÊNCIAS
Ao longo da exposição são propostas algumas experiências. Os visitantes são orientados, na exposição e na realização das experiências, por um monitor de ciência.

Actividades para grupos escolares e famílias:

Exposição orientada por Monitores de Ciência de Domingo a sexta
Por marcação: dias úteis para grupos; Domingo, às 15h, Famílias

Na pe(u)gada dos dinossáurios – este é um jogo de investigação em que vais ter que descobrir as plantas do tempo dos dinossáurios que existem na Estufa Fria de Lisboa e no Parque Eduardo VII.

A Régua da Extinção (a partir de Janeiro) – A perda da biodiversidade mundial é uma realidade. Há muitas espécies a desaparecer. Mas como se avalia ao grau de ameaça que enfrenta uma espécie? Quais são os critérios utilizadas para esta classificação? Quantas categorias de classificação existem? Estas e outras perguntas a partir de Janeiro na Estufa Fria de Lisboa.

PARA PROFESSORES:
Acção de Formação

EXPERIMENTAR NA SALA DE AULA PARA MELHOR COMPREENDER O AMBIENTE NATURAL
Evolução, Extinções e Biodiversidade; uma problemática fundamental na Actualidade.

Dia 1:

Módulo 1 (3 horas)
Alguns conceitos fundamentais sobre evolução da Vida no nosso planeta no contexto do 1º ciclo.;
Módulo 2 (4 horas)
O estudo do meio envolvente (saída de campo à Estufa Fria).

Dia 2:

Módulo 3 (3 horas)
Os seres vivos no seu ambiente (actividades práticas).
Módulo 4 (4 horas)
Aspectos físicos do meio local (actividades práticas).

Dia 3:

Módulo 5 (8 horas)
Prática em contexto de trabalho: preparação e produção de materiais didácticos para realização de saídas de campo e aulas laboratoriais a realizar com os alunos na escola sobre a temática da biodiversidade.
Módulo 6 (3 horas)
Apresentação e discussão dos trabalhos realizados.

Formação creditada (CCPFC/ACC-81691/15); 1 crédito (25 horas)
Dirigido: professores 1º ciclo (grupo 110)
Custo: gratuita Participantes: 25 participantes

Informações/Marcações:

Horário da exposição é o de funcionamento da Estufa Fria de Lisboa:
Horário de Inverno: 9h às 17h; Horário de Verão: 10h às 19h

Entrada na exposição: gratuito mediante ingresso na Estufa Fria de Lisboa
Telefone: 218 170 996; E-mail: estufafria@cm-lisboa.pt
Formulário de inscrição: http://estufafria.cm-lisboa.pt
IMPORTANTE: Entrada é gratuita para grupos escolares com agendamento prévio.

INSTALAÇÃO SOM: AR DE FILMES

APOIO CIENTÍFICO: MHUNAC Doutora Irineia Melo e Doutor César Garcia

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