Até 2021 vão abrir 1000 lugares nas creches não lucrativas em Lisboa. E numa segunda fase, a autarquia lisboeta vai criar um plano para abrir mais vagas até 2029A falta de creches comparticipadas tem sido uma das principais queixas dos munícipes da capital. O acordo assinado entre PS e Bloco de Esquerda prevê a criação de 1000 lugares até 2021, número insuficiente que a câmara faz planos de continuar a alargar.
“Neste momento o Bloco está concentrado em garantir aquilo que sabemos ser urgente para a cidade até 2021: 1000 novas vagas em creches da rede não lucrativa, com preços adaptados aos rendimentos. A fixação de jovens na cidade depende da oferta de trabalho e da habitação, que está em crise, mas não só. Queremos garantir serviços públicos como as creches a longo prazo para dar segurança a quem quer viver em Lisboa. A intervenção, no seu conjunto e até 2029, contempla a criação de um total de 2476 novos lugares, em que 2433 lugares resultarão da criação de 43 novas creches”, adianta Manuel Grilo, vereador do BE que tem o pelouro dos direitos sociais.
Numa segunda fase, entre 2021 e 2029, está prevista a criação de 25 creches (1550 lugares), sendo necessário para isso 22 novas creches (1385 novos lugares) e três creches que terão novas instalações.
Há ainda a intenção de criar mais 3871 vagas, mas não existe um prazo para sua abertura. Se se mantiver a lógica de crescimento populacional e os pais que trabalham na cidade mas vivem fora de Lisboa, os serviços do urbanismo terão reservas de terrenos para começar o planeamento de, pelo menos, mais 66 creches.