Nos próximos anos, Oeiras vai destinar 350 a 400 milhões de euros para educação, cultura, habitação, desenvolvimento social, ambiente, mobilidade e transportes. Anunciou, hoje, Isaltino Morais, durante as cerimónias do Dia do Município.Ontem, 7 de junho, foi o Dia do Município de Oeiras que, este ano, está a comemorar o seu 260º aniversário. Para assinalar, a data a Câmara de Oeiras entregou, durante a manhã, sete ambulâncias aos bombeiros do concelho e cinco carrinhas de transporte de doentes a IPSS locais. Ainda, durante a manhã, foi aberta oficialmente a Rua 7 de Junho de 1759 após requalificação e, no período da tarde, foram inauguradas as obras de restauro da Capela de Leceia e feita a abertura do Polidesportivo do Moinho do Vento, após obras de requalificação.
Na Sessão Solene, realizada no Tagus Park e onde foram atribuídas Medalhas de Mérito Municipal a cidadãos e a entidades que se tenham destacado e contribuído para tornar Oeiras num Município de excelência, o presidente da Câmara Municipal, Isaltino Morais, referiu que o concelho iniciou «um novo ciclo de desenvolvimento, ainda mais virado para as pessoas, suas ambições e necessidades».
Oeiras – como fez questão de salientar – é um «território que elegeu a educação como uma das suas grandes prioridades» e que está pensado para «proporcionar oportunidades de participação e de aprendizagem para todos e em todos os lugares».
Após anunciar que o concelho vai ter, brevemente, uma nova Carta Educativa, Isaltino Morais garantiu que o esforço que está a ser realizado na área educativa lhe permite afirmar: «estamos a educar para termos uma geração de sucesso em Oeiras, valorizando todas as artes».
Outra das metas a atingir no capítulo educativo passa por «eliminar o insucesso escolar no 1º ciclo, que, embora residual, ainda atinge os 10% no 2º ano de escolaridade» e, por isso, Isaltino Morais ambiciona a «abolição total do insucesso escolar».
O autarca realçou, por outro lado, que a edilidade está a assegurar que «não haverá em Oeiras aluno finalista do ensino secundário que não consiga aceder ao ensino universitário por falta de meios».
Promover diálogo entre educação e cultura
Por outro lado, e por entender que o diálogo entre educação e cultura contribui para a «formação de cidadãos mais críticos, Isaltino Morais revelou que estão a ser fortalecidas «atividades tendentes à criação de hábitos e de comportamentos de integração cultural na comunidade, assim como a recuperar património material e imaterial, garantindo a utilização do potencial existente no município e tornando Oeiras num importante pólo cultural da Área Metropolitana de Lisboa».
Lembrando que o setor cultural é uma área de grande crescimento económico, o presidente da edilidade considera que existem razões «bastantes para prosseguir o diálogo com os Ministérios da Agricultura, da Justiça e da Defesa a propósito da transferência da gestão de património edificado de interesse cultural para a responsabilidade do município», nomeadamente conjunto edificado da Casa da Pesca, Cascatas do Taveira e do Ouro, Casa do Bicho da Seda e Pombal e antigo Convento da Cartuxa e respetiva igreja.
Mas uma outra grande preocupação de Isaltino Morais, tanto como cidadão e como autarca, são as questões sociais e, por isso, defendeu que o ambiente e a habitação são duas áreas «pelas quais nutrimos particular interesse e carinho», ou não tivessem sido elas as «referências notáveis do município».
O presidente da Câmara de Oeiras, que anunciou uma serie de medidas amigas do munícipe, sublinhou que estão a ser tomadas um conjunto de medidas «onde se vislumbra uma nova visão para a requalificação urbana».
O edil, aproveitou a sessão solene, para anunciar que vão ser construídos 523 fogos destinados a habitação municipal ou económica nas diferentes freguesias do concelho.