O arrancar das obras da nova sede da PHC no Taguspark, em Oeiras, é o início do «sonho» de Oeiras Valley do presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais. A primeira pedra deste edifício é, simbolicamente, também uma das primeiras pedras do Oeiras Valley,
«Existem momentos que nos fazem acreditar no futuro. Este é um deles», afirmou filosoficamente Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, durante a cerimónia que assinalou o início das obras do Taguspark e a PHC Software para a futura sede da PHC, que ambiciona ser a melhor experiência para trabalhar em Portugal.
Isaltino Morais, após ter defendido a «sua crença que o português tem grandes capacidades de trabalho», salientou que Portugal «poderia ir mais longe, mas, como em tudo na vida, o nosso problema é que a retórica é uma coisa e a prática é outra». Com esta afirmação, Isaltino Morais (defensor que as empresas de qualidade estão em Oeiras) pretendia apenas explicar as dificuldades burocráticas e a falta de planeamento, a longo prazo, do Governo central e que, de certa forma, «cortam as pernas» e limitam a capacidade de intervenção das autarquias.
Do ponto de vista de Isaltino Morais, que realçou que Oeiras vai crescer 3/4% nos próximos anos, o concelho está a criar as condições «para as empresas encontrarem um espaço de acolhimento para trabalharem». Aliás, o programa Oeiras Valley, um sonho idealizado e a ser concretizado pelo atual executivo da Câmara, pretende ser um «espaço» onde as pessoas e as empresas se sintam bem e, para que isso seja uma realidade, é necessário investir na habitação, na educação e na investigação, tudo num ambiente harmonioso, defendeu Isaltino Morais, que aproveitou a ocasião para revelar que existem «100 mil metros quadrados para instalar várias empresas».
12 milhões de investimento
A nova sede da multinacional portuguesa, que irá mudar-se para o parque de ciência e tecnologia de Oeiras, resulta num investimento na ordem dos 12 milhões e marca também a nova fase de desenvolvimento do Taguspark.
Com uma área útil de quatro mil metros quadrados e capacidade para 250 pessoas, é neste espaço, situado no Lote 33 do Taguspark e perto da Praça Central, que a PHC, especializada no desenvolvimento de soluções de gestão, pretende «redefinir o modelo de local de trabalho» através de um novo conceito de escritórios que venham a ser uma referência europeia ao nível das melhores práticas do bem-estar e da colaboração profissional, num ambiente descontraído mas com alto nível de profissionalismo.
A este propósito, Ricardo Parreira, CEO da PHC Software, defendeu que «existe a ambição de ser uma referência a nível europeu no que respeita à experiência no local de trabalho. E o arranque destas obras marcam o início de uma nova era de recursos humanos para PHC, mas também para Portugal.»
Projetos inovadores
Esta posição do CEO da PHC é reforçada por Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark, ao congratular-se com «o início de um projeto inovador que vai permitir à empresa PHC cumprir com aqueles que são os seus objetivos de felicidade no local de trabalho e de best experience at work». Como não poderia deixar de ser, o responsável do Taguspark fez questão de manifestar a sua «satisfação pelo facto de esta tecnológica ter reconhecido a qualidade de vida do Taguspark e dessa forma ter decidido aqui instalar os seus escritórios, integrando um ecossistema empreendedor único em Portugal, o maior parque de ciência e tecnologia, numa infraestrutura do século XXI com condições de trabalho excepcionais a todos os níveis».
O “Edifício Simulador I – Edifício PHC”, como ficarão conhecidas as novas instalações, seguirá as melhores práticas de inovação e de gestão de pessoas e estará ao nível dos melhores da Europa. Trata-se de um investimento na ordem dos 12 milhões de Euros, com capacidade para instalar 250 pessoas.
A construção deste edifício permite ainda arrancar com uma nova fase de desenvolvimento do Taguspark, no que diz respeito a novas construções, contribuindo assim para a evolução e modernização da arquitetura do Parque de Ciência e Tecnologia situado em Oeiras.
Em 2018, o Taguspark iniciou um projeto de regeneração do edificado existente, com enfoque no reposicionamento do parque no mercado de arrendamento de escritórios para empresas de base científica e tecnológica. A regeneração interior e exterior do Edifício Inovação I permitiu acomodar, já em em 2019, a LG Electronics. Seguiram-se os Edifícios Tecnologia I, II e III, cuja renovação exterior permitiu criar um ambiente esteticamente atrativo e renovado, com a correspondente melhoria ao nível do conforto das empresas que atualmente os ocupam. A regeneração do interior do Edifício Tecnologia II, com conclusão prevista para ainda este ano, permitirá criar um espaço moderno e com potencial de atratividade para empresas criativas, que procurem ambientes estilo industrial, tipo loft.
O objetivo passa por concluir em 2020 esta estratégia de renovação da zona central do Taguspark, com o alargamento das intervenções exteriores aos Inovação II, III e IV, colocando o Taguspark ao melhor nível Europeu em termos de local de trabalho.