Antigos e atuais funcionários das fábricas de Água de Alcântara, Beirolas e Chelas comemoraram, quarta-feira, em Chelas, a passagem do 30º aniversário destas três antigas ETARs, tendo sido ainda anunciadas obras de requalificação na ETAR de Chelas.
Hoje, como afiança o presidente desta instituição, após realçar a grande aposta feita pela Câmara Municipal de Lisboa no tratamento de águas residuais, «damos como adquirido a qualidade ambiental da nossa cidade, do rio Tejo e da nossa costa. No entanto, não devemos esquecer o caminho que foi percorrido e os desafios que foram necessários ultrapassar para atingir o atual nível de eficiência, qualidade e dar resposta a uma sociedade cada vez mais exigente».
Estas três infraestruturas são responsáveis pelo tratamento de forma ambientalmente segura, de águas residuais de cerca de 1.2 milhões e tratam em média cerca de 282.500 m3 por dia e estão entre as maiores Fábricas de Água existentes em Portugal, recordou António Frazão, sublinhando o papel desempenhado por antigos responsáveis por esta entidade, como o coronel José Veiga e o Eng.º Rui Godinho, e também a engenheira Mariana Grilo, de 86 anos, responsável do projeto da ETAR de Chelas.
Outra grande aposta centra na eficiência energética, como é o caso da produção de energia verde, térmica e elétrica, a partir dos processos de tratamento de lamas em algumas Fábricas.
As lamas são outro “produto” com grande potencial de aplicação na agricultura, considerando que alguns solos portugueses são deficitários em matéria orgânica, elemento que faz parte integrante do referido produto.
Requalificar
Aproveitando «a deixa» do presidente das Águas do Tejo Atlântico, Hugo Xambre, administrador, anunciou que vão ser realizadas obras de requalificação em Chelas. «Vamos fazer um grande esforço para controlar a libertação de mau cheiro, tapando alguns órgãos e melhorando alguns agentes de tratamento», afirmou Hugo Xambre.
A obra, que implicará um investimento de 4.800 mil euros, prevê uma cobertura verde, ecológica, porque o futuro «do bom ambiente da cidade de Lisboa também passa pelas fábricas de Água».
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Olhares de Lisboa nº 9 - Caderno Mobilidade