O veterano músico britânico Cat Stevens, atuará, em julho, pela primeira vez em Portugal, num novo festival em Oeiras, que junta música e gastronomia. Chama-se Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley, revelou hoje a promotora Música no Coração.
Luís Montez, que realçou a aposta de Oeiras na cultura e inovação, salientou que este evento propõem uma «experiência de Festival de Música sofisticada, desenhada para despertar todos os sentidos, num espaço icónico, com artistas de renome internacional e nacional e uma oferta gastronómica de prestígio, dirigida a um público que privilegia a qualidade e o conforto e procura novas experiências».
Do ponto de vista de Isaltino Morais, este festival tem todas as condições para se tornar um grande evento e, futuramente, poderá «ocupar» parte dos 25 hectares da Quinta de Cima (Instituto Agronómico de Oeiras).
Do pop rock ao folk
Cat Stevens, atualmente com 71 anos, deixou para trás os caminhos das canções pop rock em 1978 para se dedicar sobretudo à folk, numa altura em que também abandonou aquele nome artístico, passando a chamar-se Yusuf Islam, depois de se converter ao islamismo.
Na página oficial, o músico fala de uma «profunda transformação musical» para uma sonoridade mais despida e intimista, a par de um processo de mudança espiritual que o levou a participar em projetos humanitários.
É autor de canções como “Wild World”, “Father & Son”, “Peace Train” e “Morning Has Broken”, de uma discografia com mais de uma dezena de álbuns, o mais recente dos quais, “The Laughing Apple”, de 2017.
De acordo com a lista de concertos já marcados para 2020, Cat Stevens celebrará em palco os 50 anos da edição do álbum “Tea for the Tillerman”, um dos mais conhecidos da discográfica do compositor.
Os Jardins do Marquês foram, aliás, um dos palcos do CoolJazz até 2017, um festival que no ano seguinte transitou para o concelho de Cascais, conforme afirmou o promotor.