As obras do novo Parque Urbano da Praça de Espanha, Lisboa, começaram hoje, obrigando ao corte de parte do anel interior da rotunda, com o presidente da autarquia a considerar que o momento mais incómodo é o começo da empreitada
A Praça de Espanha é uma das zonas mais congestionadas de Lisboa e por isso será um exercício de paciência esperar pelo final das obras de mais um megaprojeto para a cidade, que começa a ser desenhado a partir de hoje.
A primeira de oito fases da intervenção passa por «obras de reordenamento viário». A primeira medida será o corte da via entre a Avenida Calouste Gulbenkian e a Avenida Santos Drumont e em 15 dias serão fechadas as vias centrais que ligam a Calouste Gulbenkian à Avenida dos Combatentes.
Estes constrangimentos de trânsito que vão ser sentidos até ao final do ano, altura prevista para a finalização da obra que irá transformar a Praça de Espanha num grande espaço verde. Um projeto que o atelier NPK – Arquitetos Paisagistas Associados batizou de «Os caminhos da água» e que foi a proposta vencedora do concurso internacional promovido pela Câmara de Lisboa. No fim, os estaleiros não vão deixar a zona, uma vez que a seguir será feita a obra de expansão dos jardins da Gulbenkian.
«O momento mais crítico em relação à circulação automóvel é o início, porque é um momento em que tem de haver a adaptação de aqueles que todos os dias entram e saem da cidade de Lisboa e em que há uma necessidade de adaptação por parte dos automobilistas», afirma Fernando Medina.
Por volta das 08h30 de hoje foi encerrado o trânsito no anel que circunda o relvado central, no sentido Avenida Calouste Gulbenkian-Avenida dos Combatentes. Os momentos de corte à circulação vão «oscilar» ao longo do período da obra, que se vai prolongar durante os próximos 10 meses.
A estação de metropolitano da zona (Praça de Espanha, na Linha Azul) vai ser requalificada, com a instalação de um elevador.
«Após a conclusão da obra a circulação vai funcionar melhor, com circuitos mais fluidos nas ligações diretas à Avenida de Berna, Avenida Calouste Gulbenkian e Avenida dos Combatentes, à Avenida António Augusto Aguiar», disse ainda o presidente da Câmara de Lisboa.
Fernando Medina, que esteve presente na Praça de Espanha no momento do primeiro corte de trânsito, disse que atualmente a Praça de Espanha é uma área incaracterística e que a obra vai dar origem a um novo jardim de seis hectares, com mais de 600 árvores, além de ligações pedonais.
No âmbito dos trabalhos de requalificação da Praça de Espanha, a partir de 13 de janeiro o trânsito estará condicionado. Será encerrada a via de ligação entre a Avenida Calouste Gulbenkian e a Avenida Santos Dumont. Consulte as informações e condicionamentos https://www.lisboa.pt/nova-praca-de-espanha. São garantidos os acessos de ambulâncias e viaturas de transporte de doentes ao Instituto Português de Oncologia, a partir da Avenida dos Combatentes.
Notas:
A partir de 13 de janeiro
- Encerramento da circulação no movimento que circunda o jardim, sentido Av. Calouste Gulbenkian – Av. Combatentes. Consulte as alternativas no mapa seguinte.
- Paragem da TST no sentido Av. Calouste Gulbenkian – Av. Combatentes: é suprimido o local da paragem de descida no topo nascente. Em alternativa, deverá ser usada a paragem anterior, sob o viaduto da Av. José Malhoa.
- Acesso de ambulâncias, e viaturas de transporte de doentes, ao Instituto Português de Oncologia é garantido a partir da Avenida dos Combatentes.
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