LISBOA APROVA MEDIDAS DE APOIO SOCIAL

A Câmara de Lisboa aprovou, um conjunto de medidas para fazer face à pandemia de covid-19, entre as quais o reforço do Fundo de Emergência Social que passa de um milhão de euros para 25 milhões.

Em reunião privada, realizada na passada quarta-feira, o executivo municipal de Lisboa aprovou as medidas que o presidente da autarquia, Fernando Medina, já havia anunciado em 25 de março, em conferência de imprensa, destinadas a apoiar as famílias e o emprego, agora formalmente aprovadas, a maioria por unanimidade.

Assim, os estabelecimentos comerciais em espaços municipais de Lisboa que se encontrem encerrados ficam isentos do pagamento de rendas até 30 de junho, tal como os quiosques e lojas instaladas em bairros municipais que permaneçam abertas.

As instituições de âmbito social, cultural, desportivo e recreativo que estejam instaladas em espaços municipais também ficarão isentas do pagamento de rendas até à mesma data.

Será ainda suspensa a cobrança de todas as taxas relativas à ocupação do espaço público e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais, com exceção de estabelecimentos bancários, instituições de crédito e seguradoras.

O pagamento das rendas está igualmente suspenso em todos os fogos municipais até 30 de junho de 2020. Após esse dia, o valor que não for cobrado poderá ser liquidado durante 18 meses, sem qualquer juro ou penalização.

Relativamente ao funcionamento do Fundo de Emergência Social do município, a câmara aprovou uma dotação que passará de um milhão de euros para 25 milhões, prevendo a alocação de 18,75 milhões para «serviços e equipamentos de resposta à pandemia», bem como 2,5 milhões para apoiar instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e outras entidades sem fins lucrativos.

Centro de Enfermagem Queijas

Este fundo contará ainda com 2,5 milhões de euros para apoiar as famílias, um milhão para «reforço da programação cultural da cidade a agentes não abrangidos por outros sistemas de apoio», e 250 mil euros destinados a apoios «financeiros urgentes e imediatos aos agentes e entidades do setor cultural e criativo», estabelece a proposta.

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