Visitas guiadas, palestras, jogos e mini-documentários fazem parte da programação online, disponibilizada diariamente pelo Museu de Lisboa, através das suas redes sociais – Facebook, Instagram e canal de YouTube.
«O aprofundamento da capacidade de comunicação do Museu de Lisboa através dos meios digitais já fazia parte do nosso programa de atuação. Estamos a remodelar a nossa página na Internet, bem como a desenvolver novos produtos de comunicação a divulgar quando o Museu puder ser reaberto ao público, dentro da normalidade possível», adianta Joana Sousa Monteiro que, a 26 de março, fez o primeiro direto do Museu de Lisboa, através do Facebook.
Na sexta-feira, 9 de abril, Lídia Fernandes, coordenadora do Museu de Lisboa – Teatro Romano realizou uma visita orientada, em direto no Facebook, ao Teatro Romano de Felicitas Iulia Olisipo, no séc I d.C.
Entretanto, numa parceria do Museu com a imARCH, também será possível, a partir de amanhã, 17 de abril, realizar uma visita 3D às Galerias Romanas da Rua da Prata (que abririam em abril para visitas guiadas).
A 29 de abril, dia em que deveria inaugurar uma exposição no Palácio Pimenta dedicada ao monumento a D. Pedro IV, no Rossio, o Museu vai efectuar uma pré-inauguração virtual, conduzida por Paulo Almeida Fernandes, um dos autores do projeto científico da mostra, também em direto do Facebook.
Algumas palestras já agendadas para abril e maio serão disponibilizadas nas redes em direto ou diferido, começando pela de 28 de abril, no âmbito do ciclo de conferências «Novos estudos & Novos Olhares sobre os 200 Anos da Lisboa Liberal», uma parceria do Museu de Lisboa com o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.
«Estamos a pôr as nossas coleções a contar histórias de Lisboa, do seu passado muito longínquo e do seu presente também, através de visitas guiadas virtuais aos núcleos e às exposições do nosso Museu; minidocumentários sobre a história de recantos e personagens de Lisboa pela mão do nosso acervo; estamos a revelar “peças mistério” e a lançar atividades educativas que queremos continuar a fazer com as famílias dos lisboetas, ainda que a distância», destaca a diretora do Museu de Lisboa.
Jogos virtuais sobre a cidade
Além dos «eventos» referidos, o Museu tem disponibilizado jogos sobre o seu espólio e a cidade e conteúdos novos e diversos de que são exemplo os vídeos sobre o restauro de um painel de azulejos, sobre a história do Rossio ou a escavação arqueológica do Teatro Romano em 2004.
O Museu de Lisboa está também a revelar parte dos bastidores do trabalho que desenvolvem, mostrando um pouco das suas reservas museológicas; desvendando as profissões que fazem o dia a dia do Museu de Lisboa, assim como, sobre algumas das tarefas de conservação preventiva e de restauro do nosso património.
«Para este objetivo, contamos com toda a equipa do Museu de Lisboa: a equipa de comunicação, historiadores, arqueólogos e outros investigadores, responsáveis pelo inventário e pela gestão de coleções, técnicos de conservação, técnicos de serviço educativo, entre outros. Estamos todos focados na partilha de conteúdos digitais pré-existentes, mas sobretudo na criação de uma nova programação online e sua comunicação com os públicos através das redes sociais. Todos os dias, temos conteúdos diferentes! Estamos, assim, empenhados em manter viva a razão de existência deste Museu: a criação de conhecimento e de empatia relativos à nossa Lisboa», afirma a diretora do Museu de Lisboa.