A Câmara Municipal de Lisboa está a garantir, diariamente, 15 mil refeições para quem precisa, que implicam um custo de 1,5 milhões de euros/mês.
Desde o início do estado de emergência, a Câmara de Lisboa tem estado a multiplicar a sua capacidade de produção e distribuição de refeições, utilizando as cozinhas das escolas básicas, que se encontram encerradas, para produzir cerca de 15 mil refeições por dia. São 1,5 milhões de euros por mês que a autarquia despende para garantir que ninguém fica para trás.
As refeições, distribuídas em 4869 kits de alimentação, são dadas por toda a cidade com a ajuda de vários parceiros como a SCML. Em 3 pontos da cidade, as Forças Armadas distribuem milhares de refeições produzidas pela Câmara.
Nas escolas, são centenas as famílias que acedem a estes direitos para os seus filhos, alunos com escalão A ou B da ação social escolar. Nos centros de acolhimento de emergência para as pessoas em situação de sem abrigo, que abrigam hoje centenas de pessoas, também são distribuídas refeições diariamente, entre pequeno-almoço almoço, lanche, jantar e ceia. Foi ainda ativada a rede do Projeto Radar, para poder, com as juntas de freguesia, distribuir centenas de refeições a pessoas idosas que estejam isoladas.
O vereador Manuel Grilo garante, em comunicado, que, semanalmente, são mais de 70 mil refeições distribuídas pela cidade, diversificando-se as formas de distribuição. Segundo Manuel Grilo, esta resposta tem de continuar a ser dada nos «próximos meses por uma razão simples: a fome não pode voltar a Lisboa e quem o pode garantir é a resposta pública.»
