Loures quer que o Governo facilite contratação de assistentes operacionais para as escolas, defendeu o vereador do pelouro da Educação, Gonçalo Caroço, que, até 8 de setembro, está a visitar os agrupamentos escolares do concelho.
A Câmara Municipal de Loures, pela voz do vereador com o pelouro da Educação, Gonçalo Caroço, defendeu hoje a necessidade de o Governo permitir a contratação de mais assistentes operacionais para as escolas, para fazer face às exigências determinadas para prevenir a pandemia.
Segundo o vereador, «o Governo admite que a portaria que regula a contração de assistentes operacionais está desatualizada. Vivemos um tempo em que as exigências são maiores e até agora essa portaria não foi alterada, o que, quando o ano letivo se iniciar, poderá ser um problema».
O alerta do autarca de Loures surge no dia em que o executivo municipal iniciou uma visita aos 13 agrupamentos de escolas do concelho para «verificar a aplicação das recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS) e do Ministério da Educação para fazer face à covid-19 e ajudar a definir as melhores medidas para o seu cumprimento».
Gonçalo Caroço explica que, estas visitas vão decorrer até 08 de setembro e terão a presença das autoridades de Saúde, da direção dos agrupamentos, do serviço municipal de Proteção Civil e da autarquia. «A ideia passa por visitar uma escola em cada um dos 13 agrupamentos e ouvir as dúvidas dos diretores e das associações de pais. É importante perceber quais são as necessidades e como está a decorrer a preparação», adiantou.
Sobre as maiores dificuldades, Gonçalo Caroço referiu, além da escassez de assistentes operacionais, o espaço necessário para a criação de circuitos de circulação, dentro das escolas, e a operacionalidade dos refeitórios.
«Podemos dizer que as maiores dificuldades se encontram nas escolas do 2.º e 3.º ciclos, pois são aquelas com um maior número de alunos e com menos salas disponíveis», referiu o vereador com o pelouro da Educação.
Apesar da existência de alguns problemas que «têm de ser ultrapassados», o autarca mantém uma expectativa positiva relativamente ao reinício do novo ano letivo. «Essencialmente, queremos passar a mensagem que o ensino presencial é importante e que vamos fazer tudo para que o regresso às aulas seja feito com a maior segurança possível», sublinhou Gonçalo Caroço.
As aulas, conforme já foi anunciado pelo Ministério da Educação, começam entre os dias 14 e 17 de setembro e será o regresso ao ensino presencial depois de, no passado ano letivo, as escolas terem sido encerradas em meados de março devido à evolução da pandemia de covid-19.