SEGUNDA CIRCULAR EM OBRAS DURANTE 10 MESES

A segunda Circular vai estar em obras durante perto de um ano, o que irá implicar constrangimentos ao trânsito, durante a noite e aos fins-de-semana. A recuperação da via rápida irá ter um custo acima dos quatro milhões de euros.

As obras de repavimentação, substituição e melhoria da sinalização rodoviária na Segunda Circular vão ter início na próxima segunda-feira, 31 de agosto, informou a Câmara Municipal de Lisboa (CML). Esta ação vai decorrer no período noturno nos dias úteis (das 21h às 6h), e pontualmente aos fins de semana, com condicionamento das vias e acessos de forma faseada, os quais serão assinalados e comunicados no decorrer da obra. A duração destas obras está prevista para os próximos 10 meses.

A intervenção inicia-se no sentido Aeroporto-Benfica, numa 1.ª fase, sendo realizada no sentido inverso, Benfica-Aeroporto, numa segunda fase e, segundo a autarquia lisboeta, a obra representa um investimento municipal de 4,5 milhões euros e pretende melhorar a segurança e as condições de circulação, daquela que é uma das vias estruturantes mais importantes da cidade de Lisboa.

De acordo com o caderno de encargos da obra, a empreitada consiste na «renovação da camada betuminosa superficial do pavimento existente, evitando-se operações mais intrusivas e onerosas, que os projetos futuros para a Segunda Circular desaconselham».

De acordo com o caderno de encargos estabelece-se «que não é admissível o corte total à circulação viária e que, no final de cada dia de trabalho (às 06:00) é reposta a circulação nos dois sentidos, sem quaisquer obstáculos».

Há alguns meses, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, defendia a necessidade de realização desta empreitada porque «o estado da via» não permitia «esperar mais».

Segundo o autarca, a empreitada não representará uma mudança face ao que existe hoje, consistindo em obras de manutenção para pavimentação, pinturas e iluminação pública. «A nossa ambição era ter um projeto mais vasto, que permitisse fazer uma via dedicada ao transporte público», disse na altura, salientando que não foi possível «em tempo útil haver um acordo com a concessionária Brisa que permitisse fazer a ligação da Segunda Circular à A5 com um corredor dedicado ao transporte público, como era vontade também das Câmaras de Oeiras e de Cascais».

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