LOURES QUER EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

As candidaturas ao programa “Edifícios Mais Sustentáveis” vão estar abertas até 31 de dezembro, informa a Câmara Municipal de Loures, lembrando que cada candidato está limitado a um incentivo total máximo de 15 mil euros.

O Governo lançou um programa de apoio para promover a sustentabilidade dos edifícios através do financiamento de 70% do investimento feito pelos proprietários para melhorar da eficiência energética e hídrica das casas, encontrando-se abertas, até 31 de dezembro, as candidaturas aos financiamentos deste programa para tornar a sua casa mais sustentável ambientalmente.

O programa “Edifícios Mais Sustentáveis” representa um investimento de 4,5 milhões de euros por parte de Governo dirige-se a cidadãos particulares proprietários de frações ou edifícios de habitação, construídos até ao final de 2006, e tem uma dotação de 4,5 milhões euros em 2020 e 2021 (1,75 milhões de euros este ano e 2,75 milhões de euros em 2021), proveniente do Fundo Ambiental, adianta a Câmara Municipal de Loures numa nota publicada no site oficial da autarquia.

Promover a eficiência energética e a utilização racional dos recursos ambientais, a investigação tecnológica e sensibilizar, educar e formar para a problemática ambiental são objetivos que se coadunam com a politica da Câmara de Loures por uma melhor eficiência energética e que estão contemplados neste programa que pretende também uma melhor eficiência hídrica e promover a economia circular nos edifícios.

Neste programa, os apoios do Estado podem alargar aos vários tipos de isolamento térmico, sistemas de ar condicionado e aquecimento, sistemas de energias renováveis e de eficiência hídrica, entre outros.

Na apresentação do programa o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, explicou que “Edifícios Mais Sustentáveis” faz parte da estratégia do Governo de combate à pobreza energética, que deverá ser apresentada em Novembro, recordando que o sector residencial é um dos pontos fundamentais do plano de energia e clima e para cumprir os objetivos de Portugal neste âmbito para 2030, sendo que, de acordo com dados apresentados durante o lançamento do projeto, os edifícios representam cerca 30% do consumo de energia e 5% das emissões de gases com efeito de estufa.

Cada candidato está limitado a um incentivo total máximo de 15 mil euros, sendo o limite máximo por edifício unifamiliar ou fração autónoma de 7.500 euros. A taxa de comparticipação é de 70%, até ao valor limite estabelecido para cada tipologia de projeto.

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