A multinacional Miniclip é mais uma empresa internacional que está a construir a sua nova sede no Taguspark, transmitindo um sinal de otimismo e um sinal de que a pandemia não «pode parar a economia», afirma Isaltino Morais.
Ontem, quarta-feira, realizou-se a cerimónia de lançamento da primeira pedra da futura sede da Miniclip, empresa líder mundial de jogos online, que está a ser construída no parque de ciência e tecnologia localizado em Oeiras. Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, fez questão de realçar que, «neste período de pandemia, existem investidores que não têm medo de arriscar e investir no futuro, transmitindo um sinal de otimismo e confiança e impedindo que a economia não pare».
Do ponto de vista do autarca oeirense, «o lançamento desta primeira pedra é um sinal de que a pandemia não parou o país», lembrando que está é uma das muitas empresas que, já este ano, começaram a construir as suas sedes no concelho, fruto de um trabalho de décadas «para criar condições acolhedores para as empresas». Enfim, como o próprio disse: «Estamos a colher agora, aquilo que semeámos há várias décadas».
O novo edifício da Miniclip, designado de “Simulador II”, resulta de um investimento de 11 milhões de euros do Taguspark e é mais um marco na nova fase de desenvolvimento deste espaço, que contempla ainda a regeneração do edificado existente para infraestruturas do século XXI.
Jurgen Post, administrador da Miniclip, lembrou que «a Miniclip festeja em 2020 dez anos em Oeiras e é com muito orgulho que estamos baseados no Taguspark».
Composta por 277 profissionais, a Miniclip é responsável por jogos como o ‘8 Ball Pool’, ‘Agario’, ‘Soccer Stars’, ‘Carrom Pool’ e o sucesso mais recente ‘Mini Football’.
Por seu turno, Eduardo Baptista Correia, administrador do Taguspark, manifestou a sua satisfação pelo facto de o Taguspark ter a possibilidade de «fazer parte do sucesso da Miniclip em Portugal», e ressalvou que «o novo edifício vai permitir à Miniclip renovar as suas ambições de crescimento e expansão», constituindo «um projeto muito importante no desenvolvimento do Taguspark e na transformação que o seu edificado tem assistido nos anos mais recentes, com o objetivo de tornar o maior parque de ciência e tecnologia numa infraestrutura do século XXI, com condições de trabalho excecionais a todos os níveis».
O futuro edifício da Miniclip, cujas obras já se encontram a decorrer, transmite uma sensação de leveza, criando uma ilusão visual do edifício a pairar no ar, ao mesmo tempo que as grelhas que o percorrem e envolvem incutem uma velocidade e dinâmica inspiradoras.
Com uma área útil de 4 mil metros quadrados e capacidade para 350 pessoas, a Miniclip vai ficar com um espaço com características adaptadas às suas necessidades e que possam dar respostas às ambições de desenvolvimento e crescimento da empresa no nosso país.
A construção deste edifício, cujo projeto de arquitetura é da autoria da OPENBOOK, reflete a nova fase de desenvolvimento do Taguspark, no que diz respeito a novas construções, contribuindo para a evolução e modernização da arquitetura do Parque de Ciência e Tecnologia situado em Oeiras. De recordar que em 2019 a PHC anunciou a mudança para o Taguspark, também para um edifício de raiz, cujas obras estão em fase de conclusão.