Com uma duração prevista de 18 meses, as obras de estabilização da escarpa leste da Estrada do Loureiro vão implicar a ocupação parcial de uma via da Rua Maria Pia, originando condicionamentos de trânsito nessa artéria rodoviária.
Os trabalhos da empreitada de estabilização da escarpa a leste da Estrada do Loureiro estão já a decorrer, com a instalação do estaleiro de obra e vistorias ao edificado, o que vai originar vários condicionamentos de trânsito na Rua Maria Pia, em Campo de Ourique.
A obra tem uma duração prevista de 18 meses, correspondendo 12 meses aos trabalhos de estabilização da escarpa e reabilitação de muros, e os restantes 6 meses à reconstrução de três habitações que vão ser demolidas para permitir o acesso à zona a intervir.
Os trabalhos decorrem no período compreendido entre as 8 e as 18h00, obrigando ao condicionamento do trânsito na Rua Maria Pia, devido às operações de montagem de grua, cargas e descargas de materiais e equipamentos, posicionamento de betoneiras, entre outros. Estas estruturas, necessárias para aceder aos locais a intervir, implicam a ocupação parcial de uma via desta rua, mas sem corte de circulação (circulação alternada numa única via).
Os trabalhos a serem desenvolvidos na escarpa e muros adjacentes «passarão, entre as várias soluções de estabilização a implementar, pela construção de contrafortes, projeção de betão estrutural, colocação de redes de alta resistência, saneamento de blocos instáveis e execução de pregagens no maciço rochoso», informa a Câmara Municipal de Lisboa.
Esta intervenção pretende assegurar condições de segurança de pessoas e das habitações na área e consiste na realização de trabalhos na escarpa propriamente dita, no muro contíguo do cemitério dos Prazeres e no muro subjacente ao muro do cemitério.
Dadas as condições geomorfológicas desta escarpa, avaliadas em estudo recentemente realizado por uma entidade externa especializada, o Município decidiu avançar para uma intervenção global, realizando os «trabalhos mesmo em terrenos privados, garantindo assim a necessária e rápida abrangência da operação, desde a desmatação à posterior consolidação estrutural na escarpa».
No entanto, para garantir a proteção dos residentes durante as obras, foi previamente desenvolvido com os moradores um processo de realojamento das famílias, para o qual a autarquia disponibilizou «verbas e serviços de apoio, de forma a poder avançar com a obra».
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