O Salão Nobre da Biblioteca Palácio Galveias chama-se, desde ontem, 3 de junho, Sala Agustina Bessa-Luís e é, segundo Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, uma «oportunidade para descobrir ou conhecer melhor a obra de Agustina», que será destacada em breve na programação da biblioteca.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, acompanhado pela vereadora da Cultura e das Relações Internacionais, Catarina Vaz Pinto, inaugurou a “Sala Agustina Bessa Luís”, na Biblioteca do Palácio Galveias, ao Campo Pequeno. Desta forma, o Salão Nobre da Biblioteca passa, dois anos após a sua morte, a dar pelo nome de Sala Agustina Bessa-Luís.
Fernando Medina, que relembrou o constante apoio da câmara ao setor da cultura, realçou que a nova sala é “uma oportunidade para descobrir ou conhecer melhor a obra da cronista”, salientando a paixão de Agustina Bessa-Luís, por Lisboa.
Esta homenagem da cidade de Lisboa a uma das mais importantes cronistas contemporâneas portuguesas, distinguida em 2004 com o Prémio Camões, partiu da ex-presidente do CDS/PP Assunção Cristas, vereadora do CDS, que, logo a seguir à morte da escritora e com o apoio de todos os partidos representados na câmara, lançou a ideia de se homenagear a obra e a vida de Agustina Bessa-Luís por ser alguém com uma importância ímpar na literatura contemporânea portuguesa.
Pedro Mexia, cronista e crítico literário, contou “a história” da escritora recorrendo, nomeadamente, a excertos de entrevistas que Agustina foi dando ao longo da vida. “A Agustina era leal para com os seus leitores”.
Por seu turno, Mónica Baldaque, filha de Agustina, agradeceu a distinção que simboliza o espírito de gratidão para com os outros. Muito honra a minha mãe ter o seu nome associado à Biblioteca Palácio Galveias.
Mónica Baldaque congratulou-se com o facto de muita gente nova estar “a descobrir e a interessar-se pela obra de Agustina”.
A programação da biblioteca vai dar destaque à obra de Agustina Bessa Luís já no próximo ano. É a terceira sala desta biblioteca, da Rede de Bibliotecas de Lisboa, a distinguir autores portugueses, a par da Sala José Saramago e da Sala Herberto Hélder que abre brevemente, homenageando assim os maiores nomes da literatura portuguesa dando destaque também à importância do livro e da leitura.