O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, esteve esta manhã de domingo, no Centro de Acolhimento Temporário apara refugiados ucranianos para uma reunião de balanço e avaliação da primeira semana de funcionamento do Centro de Acolhimento.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, acompanhada pela vereadora Laurinda Alves, esteve hoje no Centro de Acolhimento Temporário de refugiados ucranianos, em Campolide, para realizar um balanço da primeira semana de funcionamento deste centro, assegurando que o município vai continuar a acolher todos os refugiados ucranianos que cheguem à capital portuguesa e anunciando que a autarquia «está a preparar soluções de longa duração, tanto em termos de habitação como de emprego».
Carlos Moedas, após referir que esses programas de longa duração estão a «ser construídos pela vereadora Laurinda Alves», lembrou que «a Câmara liderou desde o primeiro momento o apoio ao povo ucraniano».
«Conseguimos ter um centro de acolhimento que hoje, por um lado, já recebeu mais de 3.000 contactos para esse centro de acolhimento, já nos permitiu ajudar quase 400 pessoas, e estamos a conseguir fazer algo extraordinário, que é juntar pessoas que querem ajudar com aquelas que necessitam ajuda, sejam empresas que querem ajudar com ofertas de emprego, sejam pessoas que querem ajudar com sítios para as pessoas poderem instalar-se, com casas, com apartamentos», referiu o presidente da Câmara de Lisboa.
Carlos Moedas garantiu: «Lisboa vai conseguir, e tem conseguido até agora, todos os dias dar resposta a todos, vamos continuar a dar resposta a todos, vamos fazê-lo com a liderança que temos feito até agora, essas pessoas têm sido acolhidas de uma maneira realmente extraordinária, desde consultas médicas que conseguimos arranjar imediatamente, até localizar um hotel que os possa receber, até soluções de longo prazo».
«Nós estamos aqui para acolher e estamos para acolher todos, para receber bem todos», reforçou o autarca, referindo que «Lisboa é uma cidade aberta», disposta a acolher e a integrar os refugiados ucranianos, inclusive porque podem contribuir «para a inovação, para a tecnologia, para tudo aquilo que é o futuro de Lisboa que passa por essa diversidade».
Carlos Moedas e a vereadora Laurinda Alves confirmaram que «estão previstas várias chegadas a Lisboa de refugiados ucranianos, nos próximos dias», sublinhando que existe um grande trabalho a desenvolver para os ucranianos sentirem-se «confortáveis» no Centro de Acolhimento que, neste momento, só «tem soluções temporárias». Por isso, o grande foco da Câmara, nos dias de hoje, é «encontrar soluções de longo prazo, nomeadamente a nível de habitação e emprego».
Laurinda Alves anunciou, por seu turno, que «amanhã vai haver uma sessão de esclarecimento com o Alto Comissariado para as Migrações (ACM), Segurança Social, Cruz Vermelha, Proteção Civil, Câmara e refugiados», para se planear as ações a desenvolver para receber os ucranianos fugidos à guerra.