Depois de quatro anos fechadas devido à pandemia, o maior festival de música da cidade, o Rock in Rio, voltou a abrir «as suas portas». O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, acompanhado pela produtora do evento, Roberta Medina, esteve hoje de manhã na «abertura» e posteriormente visitou o stand da Câmara Municipal de Lisboa – anfitrião do espaço e principal parceiro do festival. Segundo Carlos Moedas, o Rock in Rio é algo que «é parte da identidade da cidade – aberta, ligada à diversidade e com ligação ao futuro».
«Vamos continuar muitos anos com o Rock in Rio, uma parceria que é boa para a cidade», afirmou hoje o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, realçando que este é «um evento que faz parte das nossas vidas e da identidade de Lisboa. Para os lisboetas é muito mais que a festa da música, é a marca de uma cidade aberta, ligada à diversidade».
Estas declarações de Carlos Moedas, que fez questão de salientar que «o mundo é nosso outra vez!», foram proferidas no decorrer da abertura das portas da Cidade do Rock para o tão aguardado regresso do Rock in Rio Lisboa, acompanhado pela produtora do festival Rock In Rio Lisboa, Roberta Medina.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que também se encontrava acompanhado pelo empresário brasileiro Roberto Medina que pela, primeira vez em 1985, idealizou este festival de música, falou no Rock in Rio como algo que «é parte da identidade da cidade – aberta, ligada à diversidade e com ligação ao futuro», revelando que «vamos continuar muitos anos com o Rock in Rio, uma parceria que é boa para a cidade».
De acordo com o autarca de Lisboa, o envolvimento da autarquia neste evento que promove a sustentabilidade ambiental é de imprescindível importância: desde a cedência e trabalho de preparação do espaço (o Parque da Bela Vista) à instalação de infraestruturas que permitem acolher centenas de milhares de pessoas, passando pelos recursos humanos disponibilizados: jardineiros, cantoneiros de limpeza, bombeiros sapadores, polícias municipais e técnicos dos mais variados serviços necessários.
A preparação do espaço (maioritariamente composto por áreas arborizadas e prados de sequeiro) e sua posterior recuperação e manutenção constituem tarefas importantes, de modo a que o Parque da Bela Vista não sofra o impacto da movimentação de tanta gente. Carlos Moedas fez questão de destacar o papel de todos os trabalhadores municipais que, abnegadamente, se disponibilizaram para que tudo corra bem. «O exemplo das anteriores edições mostra a qualidade do trabalho das equipas municipais, que permitiram sempre que o espaço mantivesse o seu viço natural», acrescentou, lembrando que este é um evento que vem permitindo testar técnicas que promovem a «eficiência energética e a sustentabilidade ambiental: a reutilização de água tratada para as regas, a ausência de copos de plástico, os pontos de reciclagem de resíduos, a utilização de fontes de iluminação de baixo consumo, a oferta de transportes públicos e partilhados e de meios de mobilidade suave».
Carlos Moedas, que lembrou que o Rock in Rio «está alinhado com a autarquia» na defesa da economia sustentável e na poupança dos recursos, adiantou que o próprio festival destina parte das suas receitas para projetos e ações que visam a salvaguarda da sustentabilidade ambiental, um dos seus propósitos desde os momentos iniciais.
O stand da Câmara Municipal, localizado junto ao recinto do palco Mundo, disponibiliza informação sobre a atividade municipal, nomeadamente nas áreas da estrutura verde da cidade, do ambiente e combate às alterações climáticas.
Na 9.ª edição do Rock in Rio Lisboa voltam à “cidade do rock”, entre outras diversões, a roda gigante, o slide e as “pool parties” (festas na piscina).