SIMULACRO TESTA RESPOSTA A INCÊNDIO NA PISCINA OCEÂNICA DE OEIRAS

No ano das comemorações dos 27 anos, os utentes da Piscina Oceânica de Oeiras foram ontem «surpreendidos» com a realização de um simulacro de incêndio nas instalações deste espaço de lazer. Ao som das sirenes de alarme, os veraneantes saíram «calmamente» da piscina.

A manhã de sexta-feira, 29 de julho, foi bastante atribulada para os utentes da piscina Oceânica de Oeiras. A realização de um simulacro de incêndio, para testar a eficácia de resposta, em cenário de emergência, nas instalações da Piscina Oceânica de Oeiras, foi a causa deste desassossego dos utentes, durante o período de funcionamento do espaço. Todos saíram calmamente, deixando apenas as toalhas «a marcar» o lugar.

Este simulacro pretendeu criar procedimentos, treinar e capacitar todos os recursos humanos afetos à empresa municipal Oeiras Viva, gestora da Piscina Oceânica e que trabalham na sede da empresa, assim como de todos os elementos que garantem o funcionamento e os serviços daquela infraestrutura durante a época balnear, para eventuais situações reais.

Segundo o Comandante da Proteção Civil de Oeiras, coronel Carlos Alberto Pinto, esta ação “vem ao encontro de um conjunto de simulacros feitos em todos os equipamentos do concelho” de Oeiras e foi pedida pela Oeiras Viva. O simulacro foi realizado em “condições reais”, durante o horário habitual de funcionamento da Piscina Oceânica de Oeiras e na altura em que a mesma é mais procurada, ou seja, “no pico do Verão”. Durante o exercício, os banhistas foram evacuados da piscina para o ponto de encontro, situado na Marina de Oeiras.

Os Bombeiros Voluntários de Oeiras, que deslocaram cerca de 20 operacionais para o local, «combateram» no edifício administrativo da Piscina Oceânica, onde foi «detetado» o incêndio causado por um curto-circuito no piso térreo do edifício, tendo deslocado, segundo Bruno Santos, Bombeiro de 1ª dos Bombeiros de Oeiras, um veículo de combate a incêndios, uma ambulância e um veículo de comando tático, a que se juntaram ainda os meios das outras entidades envolvidas neste exercício – o primeiro deste género neste espaço, que se encontra dividido em duas zonas: a parte exterior (piscinas) e a parte interior (parte administrativa).

O facto de esta simulação ter sido feita em condições reais, incidindo sobre as questões do socorro, no contexto de um incêndio, serve ainda para que “todos os agentes da proteção civil possam ver o que corre menos bem e o que podem melhorar”.

Já para Pedro Constantino, gestor de equipamentos da Oeiras Viva, esta ação pretende ainda dotar o staff que trabalha, durante a época balnear, na Piscina Oceânica de Oeiras, com conhecimentos e prepará-los para um eventual incêndio e evacuação neste equipamento, que recebe cerca de 600 pessoas por dia.

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Por seu turno, Vítor Pato, adjunto de comando dos Bombeiros de Oeiras, salientou “este simulacro serve para corrigir futuras situações”.

O simulacro permitiu também demonstrar a capacidade operacional dos agentes de segurança e socorro que estiveram envolvidos no exercício, entre os quais a Proteção Civil Municipal de Oeiras, a Polícia de Segurança Pública, a Polícia Municipal de Oeiras e os Bombeiros Voluntários de Oeiras.

Os Bombeiros Voluntários de Oeiras vão agora fazer um relatório sobre este simulacro, que irá depois seguir para a Proteção Civil Municipal para avaliação e posterior entrega à Oeiras Viva.

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