O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu alerta laranja para o distrito de Lisboa, a partir das 21h00 desta segunda-feira até às 09h00 de amanhã, dia 13, com previsão de chuva, por vezes forte acompanhada de trovoada, sendo o período mais crítico entre as 00h00 e as 09h00.
Por enquanto, e até às 21h00 de hoje, mantém-se a situação de alerta amarelo de precipitação, sendo que este retomará amanhã a partir das 09h00 até às 18h00. Ao mesmo tempo, foi ainda ativado alerta amarelo para agitação marítima e que se encontra ativo desde as 07h20 desta segunda, até às 06h00 de amanhã, dia 13, com previsão de ondas de oeste/sudoeste que podem atingir os quatro a cinco metros.
Ao mesmo tempo, foi também emitido o alerta amarelo de vento entre as 06h00 e as 12h00 de amanhã, prevendo-se vento forte com rajadas que poderão atingir os 90 a 100 km/h. Face a estas situações, a Câmara Municipal de Lisboa, em comunicado, apela à população para que tome
precauções redobradas e siga os conselhos dos serviços municipais de Proteção Civil.
Os agentes de Proteção Civil da cidade e os serviços operacionais municipais e das juntas de freguesia estão de prevenção para a mais pronta resposta à cidade, assegura a autarquia. O objetivo é evitar situações como as que ocorreram na noite da passada quinta-feira, dia 8 de dezembro. Recorde-se que, face aos danos provocados por estas condições meteorológicas extremas, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, criou uma Equipa de Missão para avaliar estes estragos.
No mesmo dia, o mau tempo provocou inundações em diversos pontos do distrito de Lisboa, especialmente nas zonas de Alcântara e Algés (Oeiras), e ainda nos concelhos da Amadora, Odivelas e Loures. Em Algés, registou-se um óbito, relativo a uma senhora que morreu afogada numa cave.
Face aos estragos registados, as autarquias da Grande Lisboa têm até 15 de janeiro para identificar os danos provocados pelo temporal, conforme anunciou na sexta-feira passada, dia 9, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que, no entanto, alertou que a disponibilização de apoios dependerá sempre de alguma formalidade, tendo em conta que serão destinados dinheiros públicos.
