PROGRAMA RECUPERAR + VAI APOIAR EM 50% OS NEGÓCIOS AFETADOS PELAS CHEIAS

UACS continua a acompanhar e apoiar os empresários afetados pela intempérie

O Programa Recuperar + vai passar a apoiar os estabelecimentos afetados pelas cheias de dezembro até metade do valor do prejuízo. Desta forma, os empresários em nome individual passam a estar abrangidos pelo programa e as candidaturas devem ser apresentadas até ao final do mês de abril.

A novidade foi adiantada pela União de Associações do Comércio e Serviços (UACS), em nota de imprensa. Neste sentido, as empresas e empresários em nome individual que tenham um volume de negócios até dois milhões de euros passam a estar abrangidos no programa Recuperar +. Por sua vez, recorde-se que este apoio tem como objetivo ajudar os comerciantes afetados pelas cheias que assolaram o concelho de Lisboa, em dezembro de 2022.

No entanto, esta alteração surge na sequência de uma proposta apresentada na Câmara e Assembleia Municipal de Lisboa. Desta forma, e para além do alargamento do número de beneficiários, comparticipação do valor do prejuízo sobe de 20% para 50%. Contudo, há um limite máximo de 10 mil euros de apoio por estabelecimento.

Por outro lado, vai passar a ser considerada a validação dos comprovativos de pagamento de 25% da fatura, em vez de ser na totalidade. O objetivo é facilitar o acesso a estes apoios por parte das empresas e empresários que pagam as faturas em prazos alargados.

UACS continua a acompanhar e apoiar os empresários afetados pela intempérie

Atualmente, a UACS continua a acompanhar de perto os prejuízos decorrentes das inundações. No mesmo sentido, mostra a sua total disponibilidade para receber os inventários das empresas e ainda garantir mais apoios ao tecido comercial. Para tal, promete intervir junto de representantes governamentais e autarquias, para que se mantenha a dinâmica comercial dos estabelecimentos.

Para Carla Salsinha, a Presidente da Direção da UACS, esta “é mais uma iniciativa que visa não só alargar o próprio apoio em termos dos critérios de elegibilidade”. Por outro lado, quer ainda reforçar “as verbas consignadas e prazos, essenciais para o apoio a estas microunidades.” A UACS tem como objetivo preservar e promover o comércio local e tradicional de Lisboa.

Por fim, pretende destacá-lo como uma marca diferenciadora da capital, protegendo a sua integridade e autenticidade. Para isso, continua a promover medidas que potenciem o seu crescimento e que sejam geradoras de novos modelos de negócio e de emprego. Ou seja, o objetivo é perpetuar a renovação do comércio local, que tem com enorme valor na vida económica, social, cultural e na história de Lisboa.


Quer comentar a notícia que leu?