O vereador da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Diogo Moura, assinou na semana passada, uma declaração de defesa pelas lojas históricas da cidade. Ao mesmo tempo, o autarca pediu a intervenção dos organismos europeus no cumprimento deste objetivo, juntamente com representantes de cidades europeias como Barcelona, Paris e Roma.
Esta iniciativa sobre as lojas históricas aconteceu no âmbito da “1.ª Jornada de Comércios Emblemáticos”, que decorreu em Barcelona. Neste encontro, Lisboa apresentou o projeto “Lojas com História”, lançado em 2015.
Segundo Diogo Moura, vereador com os pelouros da Economia e Inovação e da Cultura na CML, “esta parceria de Lisboa com Barcelona, Paris e Roma que hoje formalizamos é a materialização, com escala europeia, de um duplo desígnio que, em Lisboa, temos há muito tempo”. Ou seja, “preservar a memória, manter a tradição e valorizar a Cultura, em plena articulação com os desafios da Economia; e valorizar o pequeno comércio, a iniciativa e o risco de pequenos investidores.
Desta forma, “em Lisboa queremos preservar a nossa identidade, forjada no longo tempo da nossa História, e ao mesmo tempo valorizar as pessoas que fazem a cidade”, disse o autarca.
No mesmo sentido, a defesa das lojas históricas pretende ainda divulgar o trabalho que estas quatro cidades têm desenvolvido nesta área. Ao mesmo tempo, pretende ainda lançar as bases a preservação e divulgação do comércio histórico à escala europeia. Por outro lado, explica a CML em comunicado, pretende-se ainda destacar o papel dos governos locaisna concretização deste desafio.
Projeto ‘Lojas com História’ pretende salvaguardar o comércio tradicional da capital
Por sua vez, Lisboa foi pioneira na proteção das lojas históricas quando lançou o projeto ‘Lojas com História‘. O seu objetivo é trabalhar e preservar o comércio tradicional e histórico da cidade. Desta forma, permite perpetuar o património material, histórico e cultural de Lisboa.
Por outro lado, Diogo Moura considera ainda que “nesta matéria, importa ter em conta o trabalho já desenvolvido na proteção destes estabelecimentos, designadamente através do projeto ‘Lojas com História'”. Ao mesmo tempo, o autarca considera ainda “que os novos desafios do comércio e desenvolvimento urbano levam a que queiramos ser mais ambiciosos”.
Desta forma, a CML quer aumentar o número de “beneficiários, de apoios e de proteções, nos resultados e na centralidade estratégica”. Ainda de acordo com a autarquia, a promoção e o apoio às lojas históricas, principalmente no centro histórico da cidade, tem permitido uma “revitalização do tecido económico e social da cidade”.
Ao mesmo tempo, vai ao encontro de “uma estratégia mais vasta de reabilitação urbana”. Por fim, as políticas partilhadas entre Barcelona, Paris, Roma e Lisboa têm como objetivo,
promover a reflexão e o debate sobre a preservação e promoção de lojas icónicas.
Por outro lado, pretende ainda manter uma parte valiosa do património cultural, comercial
e histórico europeu. Desta forma, os representantes das quatro cidades querem instar a Comissão do Desenvolvimento Regional e a Comissão de Cultura e Educação do
Parlamento Europeu para a importância desta defesa.
