A Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Lumiar estão a organizar o espetáculo ‘Face T(w)o’, integrado na programação das Festas de Lisboa. Desta forma, o grupo, com 32 artistas, irá realizar uma performance multimédia, no próximo sábado, dia 24 de junho, às 22h00.
‘Face T(w)o’ tem entrada livre e os bailarinos têm idades entre os 18 e os 25 anos. Ao mesmo tempo, são oriundos de vários países, tais como Lituânia, Dinamarca, Espanha, entre outros. O evento consiste numa performance de dança ao ar livre, com adereços em cena e projeções que conduzem o espetador a uma viagem sensorial única e diferente sobre a perceção da realidade.
Contudo, o adereço ‘espelho’ tem como propósito trazer uma reflexão sobre as diferentes temáticas que ocupam a nossa realidade. Algumas delas são o autoconhecimento, a fragmentação da identidade, a vaidade, a luxúria, o medo, entre outros. Por outro lado, pretende-se ainda estimular uma reflexão sobre os diferentes comportamentos que cada um de nós assume face à proliferação de mensagens, imagens e cliques que circulam nas redes sociais.
‘Face T(w)o’ está integrado no projeto de cocriação artística People Power Partnership (PPP), implementado pelo Aktionstheater PAN.OPTIKUM de Friburgo (Alemanha). Este projeto, explica a CML em nota de imprensa, conta com o financiamento do Programa Europa Criativa e mais 14 parceiros europeus, entre os quais o Município de Lisboa.
Por fim, este espetáculo está em digressão internacional até ao final de 2024 e está integrado nas Festas de Lisboa. No mesmo sentido, vai ao encontro de objetivos definidos na Nova Agenda Europeia para a Cultura nas Grandes Opções do Plano da Cidade de Lisboa (2023-2027).
Ambos os documentos apresentam propostas de promoção da diversidade cultural e de internacionalização da cultura. Desta forma, recorde-se que um dos objetivos da autarquia lisboeta será “reforçar a internacionalização da cultura, acolhendo em Lisboa eventos de dimensão internacional”. Ao mesmo tempo, pretende-se também “promover o intercâmbio de artistas e de projetos ou apostar na descentralização e atividade culturais do centro para outras zonas da cidade”.
Fotos: ©JenniferRohrbacher