ESTAÇÃO DO CAIS DO SODRÉ NÃO VAI FECHAR, ESCLARECE O METRO DE LISBOA

O Metropolitano de Lisboa (ML) desmente as últimas notícias que vieram a público e que dizem que a estação de comboios do Cais do Sodré irá encerrar devido às obras da linha Circular. No entanto, esclarece a empresa, haverá um desvio das linhas ferroviárias e de elétricos para norte.

Desta forma, em comunicado, o ML esclarece que as obras da linha Circular não vão implicar o encerramento da estação ferroviária do Cais do Sodré. Por outro lado, adianta, haverá sim um desvio das linhas de comboio e das linhas de elétricos da Carris, para norte relativamente à Avenida 24 de Julho.

Estes desvios, acrescenta a empresa, estão programados para acontecer entre dezembro deste ano e fevereiro de 2024. Ao mesmo tempo, a circulação dos comboios da CP nas linhas desviadas ocorrerá, previsivelmente, entre março a julho de 2024. Por outro lado, apenas a união entre os desvios a executar e as linhas existentes implicará a supressão das circulações de comboios.

Contudo, estes constrangimentos não irão durar mais do que um fim-de-semana para cada uma dessas vias. O desvio da circulação terminará a partir de julho do próximo ano, sendo então reposta a circulação nas linhas e trajetos habituais.

A futura linha Circular vai ligar as atuais estações Cais do Sodré e Rato, com a criação de duas novas estações, com dois quilómetros de rede. Estas, por sua vez, irão unir as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa. Em 2024, espera-se que a rede do Metro de Lisboa tenha 56 estações, com 46,5 quilómetros de rede, distribuídos por quatro linhas.

Segundo o Metro de Lisboa, a linha Circular pretende melhorar as acessibilidades e das conectividades dentro da cidade. Por sua vez, esta linha vai trazer uma nova circularidade interna, reforçando as ligações com os restantes transportes que operam em Lisboa. Ao mesmo tempo, espera-se que esta linha traga um aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual.

A empresa estima que a procura no primeiro ano desta linha seja de nove milhões de novos passageiros, o que corresponde a um reforço de 5,3% em toda a rede. Espera-se ainda que este novo anel retire da cidade cerca de 2,6 milhões de veículos por ano e ainda cinco mil toneladas de CO2 no primeiro ano de exploração.


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