CÂMARA DE LISBOA COLOCOU SINALÉTICA DE PERIGO NA FRENTE RIBEIRINHA DA CIDADE

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) colocou sinalética na frente ribeirinha da cidade, que indica aos participantes na JMJ que não poderão nadar nem entrar no Rio Tejo. A colocação destas placas começou na tarde desta quarta-feira, dia 26 de julho, na Avenida Ribeira da Naus, e contou com a presença do vice-presidente da CML, Filipe Anacoreta Correia.

No total, serão colocadas cerca de 250 placas, em toda a frente ribeirinha, até ao Parque Tejo. Esta sinalética assinala que é proibido mergulhar, nadar ou entrar no Tejo. O vice-presidente da autarquia, Filipe Anacoreta Correia, esteve presente na instalação das primeiras placas, na Avenida Ribeira das Naus, em frente à Marinha.

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Segundo o autarca, aos jornalistas presentes, “temos uma frente ribeirinha muito extensa, que vai de Algés até ao Parque Tejo. Por isso, estamos todos empenhados em fazer com que esta zona esteja toda sinalizada para os peregrinos”. Ao mesmo tempo, Anacoreta Correia lembrou que “o rio é tentador com o calor, pelo que poderá haver ideias” por parte dos peregrinos.

Por sua vez, referiu que esta foi, desde cedo, uma preocupação da CML, que, por esse motivo, decidiu colocar estas placas. “Desaconselhamos os banhos, em todas as alturas do ano, e queremos chamar a atenção para o perigo”, reforçou o vice-presidente da autarquia. Neste sentido, e para mitigar os efeitos do calor, a edilidade colocou, em toda a cidade, 400 bebedouros para os participantes se hidratarem.

Para além da sinalética, acrescentou ainda, a autarquia irá fazer, em simultâneo, “campanhas de sensibilização para o uso de protetor, para beber água e todas essas atividades”. Estas ações pretendem chamar a atenção para os efeitos das altas temperaturas, típicas em agosto e habituais em todas as Jornadas Mundiais da Juventude, “porque acontecem sempre no verão”, lembrou ainda Anacoreta Correia.

O autarca foi convidado a colocar uma destas placas sinalizadoras de perigo. Por fim, reiterou que esta sinalização pretende “chamar a atenção para a perigosidade do rio. O Tejo pode ser contemplado na sua beleza, mas tem perigos”, concluiu.

Tudo a correr como o previsto

A menos de uma semana do arranque da JMJ em Lisboa, o vice-presidente da CML disse que “já se notam mais pessoas” na cidade. “A festa está a começar, trabalhámos muito para criar todas as condições”, reforçou o autarca, salientando que tudo “está a correr como previsto”.

“Portugal nunca teve um evento desta dimensão, temos de estar muito focados e minimizar todos os impactos negativos”. Filipe Anacoreta Correia foi um dos responsáveis na Câmara de Lisboa pela organização da JMJ. Neste sentido, confessou que foi “algo que nunca pensei que acontecesse na minha vida”.

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“Foi um enorme privilégio, mas também foi uma tarefa que exigiu muito trabalho e transversalidade e contei com uma equipa muito boa. Senti um grande empenho dos trabalhadores da Câmara, que procuraram criar as melhores condições para que esta JMJ fosse um sucesso e eu aqui sou meramente institucional”, admitiu.

Por fim, o vice-presidente da CML faz “um balanço francamente positivo” da organização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa e mostra-se confiante com o sucesso do evento. “Tomámos as decisões que devíamos tomar, fizemos os investimentos que devíamos fazer e estamos muito tranquilos com toda a organização” da JMJ.

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