A Câmara Municipal de Loures (CML) concluiu esta quinta-feira os trabalhos de limpeza na sua parte do recinto Parque Tejo que acolheu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo recolhido 120 toneladas de resíduos indiferenciados e cinco toneladas de embalagens.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Loures indica que os resíduos recolhidos, numa área de 75 hectares, foram encaminhados para a estação de tratamento da Valorsul. “Foram encaminhados para a Valorsul cerca de 120 toneladas de resíduos indiferenciados e cinco toneladas de embalagens”. Este valor é o resultado “das 24 horas de ocupação daqueles terrenos”, acrescenta a autarquia. Contudo, a edilidade sublinha que esta limpeza “foi executada por uma centena de trabalhadores da CML e dos Serviços Intermunicipalizados”. Estes funcionários estiveram “apoiados por diversos meios mecânicos”.
Com a conclusão dos trabalhos, o município de Loures “deixa o espaço preparado” para acolher a 38.ª Semana Académica de Lisboa. Ou seja, este será o primeiro evento a realizar-se no novo Parque Tejo-Trancão após a JMJ e realiza-se nos dias 22, 23, 28, 29 e 30 de setembro. Em declarações aos jornalistas, durante a conferência de imprensa de balanço à JMJ, o presidente da CML, Ricardo Leão, referiu que a operação de limpeza nos terrenos do município no Parque Tejo-Trancão envolveu uma centena de pessoas e seis máquinas.
Ao mesmo tempo, o autarca explicou que estavam a ser recolhidos alguns materiais que foram abandonados pelos peregrinos. Estes serão encaminhados para diversas instituições do concelho para serem reutilizados. Alguns dos artigos recolhidos dizem respeito a sacos cama e cantis, por exemplo.
Parte do Parque Tejo/Trancão irá estar ao dispor da população a partir de setembro
Por outro lado, e sobre o futuro do Parque Tejo-Trancão, Leão adiantou que parte do espaço (cerca de 20 hectares) ficará à disposição da população já partir da primeira semana de setembro. Para já, falta concluir alguns trabalhos de infraestruturação e a construção de um passadiço. Mais a norte, nos terrenos anteriormente ocupados pelo Complexo Logístico da Bobadela e por contentores (35 hectares), vai nascer em 2024 um parque verde. Este é um investimento do Governo de 3,5 milhões de euros.
Este parque, batizado de “Papa Francisco”, terá cerca de 600 árvores. Em simultâneo, terá também áreas para a implementação de equipamentos para restauração, manutenção, zona desportiva e parque infantil. Por fim, toda a área do parque será regada com “água reciclada” da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Beirolas.
