ASSINADO O CONTRATO PARA PROLONGAMENTO DA LINHA VERMELHA

O Metropolitano de Lisboa já assinou, no passado dia 22 de dezembro, o contrato para o início das obras de prolongamento da Linha Vermelha. As empresas Mota-Engil e Spie Batignolles serão as responsáveis pela empreitada, que tem o preço contratual de 321 milhões e 888 mil euros, acrescido de IVA. Desta forma, a Linha Vermelha irá estender-se até Alcântara, ganhando quatro novas estações.

As empresas Mota-Engil e Spie Batignolles são as duas empresas que ganharam o concurso para a obra de prolongamento da Linha Vermelha do Metro de Lisboa. O contrato foi assinado no passado dia 22 de dezembro. O custo da obra será de 321 milhões e 888 mil euros, acrescido de IVA. Por sua vez, o concurso público foi publicitado no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE) a 1 de fevereiro de 2023, com o preço base de 330 milhões de euros mais IVA.

No total, concorreram cinco empresas. São elas: FCC Construcción S.A; a Teixeira Duarte; a Acciona Construcción, a Zagope, e o consórcio Mota-Engil/Spie Batignolles. O prolongamento da Linha Vermelha irá trazer quatro novas estações, nomeadamente, Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara. No total, este prolongamento terá quatro quilómetros de extensão e vai permitir a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável.

Esta obra está previsto no Plano de Recuperação Resiliência (PRR) e terá de ficar concluída até 2026. O custo total elegível para este prolongamento é de 405,4 M€. Ao mesmo tempo, conta com um investimento europeu de 304 M€ e um apoio financeiro nacional de 101,4 M€. Atualmente, a Linha Vermelha circula entre o Aeroporto e São Sebastião. Desta forma, com a sua expansão, será possível oferecer um nova alternativa de transporte em zonas com grande densidade habitacional e de serviços, entre outros.

Redução das emissões de CO2

Ao mesmo tempo, o Metro de Lisboa estima que a procura nestas quatro estações corresponda a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede e ainda a redução de 6,2 mil toneladas de CO2, apenas no 1º ano de operação. Já num prazo a 30 anos, o Metro de Lisboa estima ainda uma redução de 175,6 mil toneladas de emissões de CO2. Igualmente, a empresa perspetiva também que o prolongamento da Linha Vermelha traga 87,8% dos utilizadores atuais de transporte coletivo, juntamente com 11,8% de utilizadores do transporte individual.

Desta forma, serão menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente na cidade. Por fim, o objetivo da expansão do metropolitano é contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, com mais ligações de transporte público. Assim, será possível reduzir os tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

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