ATELIER-MUSEU JÚLIO POMAR RECEBE ‘O TOM DO POMAR’

O Atelier-Museu Júlio Pomar recebe, a partir de dia 30 de janeiro, e até 26 de maio, a exposição ‘O Tom do Pomar’, que tem a curadoria do OSSO Coletivo. Esta mostra reúne diversos elementos sonoros, realizados a partir do registo áudio de Júlio Pomar a trabalhar no seu atelier.

É inaugurada, no próximo dia 30 de janeiro, às 17h00, a exposição ‘O Tom do Pomar’, no Atelier-Museu Júlio Pomar. Este projeto estará em exibição até ao dia 26 de maio, e conta com a curadoria do OSSO Coletivo. Por sua vez, o elemento central desta exposição será os registos sonoros de Júlio Pomar a trabalhar no seu atelier. Igualmente, estarão ainda expostas obras como ‘Gadanheiro’ (1945), ‘Estudo para o Ciclo do Arroz II’ (1953) ou ‘Lota’ (1958), que podem ser vistas pelas primeira vez, bem como outras pinturas de Júlio Pomar.

Ao mesmo tempo, em ‘O Tom do Pomar’, pretende-se ainda cruzar diversas obras do pintor, e as suas observações sonoras e visuais de territórios sociais, naturais, simbólicos e materiais. O ponto de partida é uma pauta sonora criada com base no som de Júlio Pomar a trabalhar no seu atelier. Estes sons foram registados por Ricardo Jacinto quando compôs a banda sonora para o filme de Tiago Pereira, ‘Só o Teatro é Real’ (2013). O projeto é do OSSO Coletivo, mas conta com a parceria do Atelier-Museu Júlio Pomar.

Este é o sétimo trabalho deste grupo, cujo trabalho foca-se em instalações, performances e concertos. Contudo, ‘O Tom do Pomar’ conta ainda com a participação de Rita Thomaz, Nuno Morão e Ricardo Jacinto. Desta forma, o seu centro criativo passa das Caldas da Rainha para o Bairro Alto, onde fica o Atelier-Museu Júlio Pomar. O OSSO é um coletivo que, desde 2012, tem vindo a juntar artistas e investigadores de diferentes áreas. Por fim, o seu objetivo é apoiar a criação, investigação, programação e formação, em colaboração com outros artistas e coletivos.

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