Estão abertas as candidaturas ao subsídio de arrendamento da Câmara de Lisboa

Estão abertas, até 9 de março, as candidaturas ao Subsídio de Arrendamento da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Este apoio destina-se a todos os profissionais deslocados e agregados familiares que despendem mais de 30% do seu rendimento mensal na renda de casa.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) abriu, a semana passada, as candidaturas ao Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível. Este apoio serve para ajudar famílias e profissionais deslocados no pagamento das rendas das suas habitações. A formalização das candidaturas decorre até 9 de março, na Plataforma Habitar Lisboa. O apoio é destinado a todos aqueles que gastam 30% ou mais do seu rendimento mensal no pagamento de uma renda no mercado habitacional privado.

Por outro lado, o limite mínimo do rendimento global dos agregados familiares foi reduzido para 6.000 euros, em vez dos 9.870 em vigor até agora. Desta forma, será possível alargar o número de beneficiários. “Estamos a realizar um esforço sem precedentes para dar respostas aos graves problemas de habitação com que nos confrontamos na cidade, com medidas concretas e diversificadas. Temos procurado por todas as formas agilizar essas respostas”, afirma Carlos Moedas, presidente da CML. Algumas destas medidas, reforça, passam pela “construção de novas casas, a reabilitação e a disponibilização das habitações municipais – incluíndo muitas que estavam fechadas quando iniciámos o mandato – e o reforço do programa de apoio à renda”.

O autarca acrescenta ainda que “baixámos o valor de acesso ao Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível”. Assim, pretende-se garantir “que pessoas que até aqui não reuniam os critérios para aceder a este programa possam agora ser abrangidas e beneficiar de um apoio mensal no pagamento da sua renda”. Atualmente, a Câmara de Lisboa já apoia “mil famílias e profissionais deslocados que desempenham funções absolutamente fundamentais na nossa cidade através deste programa”. A autarquia destinou, a este programa, uma verba de “1,5 milhões de euros em 2023”. Contudo, a CML quer “ir mais longe, ajudando o maior número possível de pessoas que não conseguem encontrar soluções habitacionais de acordo com os seus rendimentos”, conclui o presidente.

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