Metro de Lisboa expõe fotografias sobre a guerra na Ucrânia

Já é costume o Metropolitano de Lisboa receber eventos culturais: desde música a pintura, todas as artes têm sido bem-vindas. Nesta quinta-feira, o metro alfacinha inaugurou, na estação de São Sebastião (linha Vermelha), uma exposição fotográfica sobre guerra na Ucrânia. “Ucrânia, 24-02-2022 o dia mais longo que nunca mais acabou” é da autoria é de David Araújo e pode ser visitada até 9 de maio. Conta com um total de 28 fotografias que vão mostrar alguns dos momentos mais fortes vividos pelo autor durante o conflito.

A estação São Sebastião da linha Vermelha do Metro de Lisboa foi o espaço escolhido para acolher a exposição fotográfica “24-02-2022: O Dia Mais Longo que Nunca Mais Acabou”, da autoria de David Araújo. No âmbito da inauguração da exposição foi, igualmente, apresentado o livro “Ucrânia Insubmissa”, de autoria de David Araújo e Cândida Pinto, repórteres da RTP, e de edição D. Quixote, uma compilação de fotografias dos momentos iniciais da invasão russa de larga escala.

Uma exposição fotográfica sobre a guerra na Ucrânia foi inaugurada na estação de São Sebastião do Metropolitano de Lisboa. Intitulado “_24-02-2022: O Dia Mais Longo que Nunca Mais Acabou”, da autoria do repórter de imagem David Araújo. Esta exposição resulta da experiência que David Araújo e Cândida Pinto, ambos repórteres da RTP, têm tido na Ucrânia ao longo destes dois anos de guerra. Estará patente nessa estação (acesso pela Av. Duque de Ávila) de 11 de abril a 09 de maio e pode ser visitada sete dias por semana, durante o horário de exploração da rede, entre as 06h30m e a 01h00.

Reportagens de guerra

Fruto das reportagens que têm efetuado sobre a guerra da Ucrânia, Cândida Pinto e David Araújo, também produziram o livro “Ucrânia Insubmissa”, de edição D. Quixote, que reúne retratos narrativos e fotográficos dos momentos iniciais da invasão russa de larga escala, que se prolonga por dois anos, onde os civis mantêm a resiliência face a um país invadido, interrompido, mas, porém, insubmisso.

A mostra apresenta uma seleção de imagens recolhidas pela equipa de reportagem durante os diversos períodos em que estiveram a fazer a cobertura noticiosa da guerra na Ucrânia e convida os visitantes a observar de perto um relato de momentos marcantes deste conflito. A exposição pretende, igualmente, manter a opinião pública atenta aos conflitos que continuam a fazer perdurar a guerra na Ucrânia e evitar que a mesma caia no esquecimento, não descurando o seu impacto negativo no povo ucraniano e no mundo inteiro.

Estações de metro são abrigo para as bombas

A escolha de uma estação do Metropolitano de Lisboa para acolher esta exposição remete para a rede de metro de Kiev, local procurado por muitos habitantes da cidade como abrigo subterrâneo para se protegerem dos ataques aéreos ao longo destes dois anos de conflito. “O metro tem um significado especial neste contexto de guerra e daí surgiu a ideia de divulgar esta exposição nas estações de metro em Portugal. Assim, depois do sucesso alcançado no Porto, pensamos que faz todo o sentido trazer esta exposição também para o Metropolitano de Lisboa, para que as pessoas possam observar de perto um relato de momentos marcantes de um conflito na Europa que ninguém julgava possível em pleno séc. XXI”, explicam os autores Cândida Pinto e David Araújo.

A inauguração da exposição contou com a presença dos autores da exposição e do livro e também com a participação da Embaixadora da Ucrânia, Maryna Mykhailenko, Sacha Boychenko, investigadora académica e ativista ucraniana e de Felipe Pathé Duarte, professor e investigador na Nova _School of Law_ e consultor nas áreas de análise de segurança e risco geopolítico, bem como de outros membros da comunidade ucraniana em Portugal.


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